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Em Pequim, Lula e Xi Jinping defendem multilateralismo e condenam guerras comerciais

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5/13/25

Lula e Xi Junping |  Foto / Ricardo Stuckert / PR
Em encontro realizado nesta terça-feira (13) em Pequim, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reforçou a aliança estratégica entre Brasil e China e criticou duramente a guerra comercial liderada pelos Estados Unidos, além de defender uma reforma na ordem internacional para enfrentar os desafios globais. Ao lado do presidente chinês Xi Jinping, Lula destacou que "a relação entre Brasil e China nunca foi tão necessária".

O encontro selou uma série de acordos bilaterais que somam R$ 27 bilhões em investimentos para o Brasil, abrangendo setores como tecnologia, infraestrutura, agricultura e transição energética. Segundo Lula, a cooperação sino-brasileira é essencial diante de um cenário internacional marcado por instabilidade, fragmentação e conflitos crescentes.

“Há anos, a ordem internacional já demanda reformas profundas. Nos últimos meses, o mundo se tornou mais imprevisível, mais instável e mais fragmentado. China e Brasil estão determinados a unir suas vozes contra o unilateralismo e o protecionismo”, afirmou o presidente brasileiro.

Lula voltou a criticar a guerra comercial entre Washington e Pequim, iniciada durante o governo de Donald Trump, e ressaltou que "guerras comerciais não têm vencedores". Em sua fala, defendeu um comércio justo e baseado nas regras da Organização Mundial do Comércio (OMC), e anunciou que o Brasil buscará reduzir as tarifas impostas pelos Estados Unidos sobre exportações brasileiras de aço e alumínio.

O presidente chinês, Xi Jinping, reforçou a importância estratégica da relação com o Brasil e criticou o protecionismo global, reafirmando o compromisso da China com o multilateralismo e o livre comércio. Xi também mencionou a disposição dos dois países em contribuir para uma solução pacífica na guerra entre Rússia e Ucrânia, embora a proposta conjunta ainda não tenha avançado de forma concreta.

Além da pauta comercial, Lula fez duras críticas aos conflitos armados no cenário internacional, citando a guerra em Gaza e a invasão da Ucrânia. Para ele, esses embates representam entraves ao desenvolvimento e à paz mundial.

“A humanidade se apequena diante das atrocidades cometidas em Gaza. Não haverá paz sem um Estado da Palestina independente e viável, vivendo lado a lado com o Estado de Israel”, afirmou. “Somente uma ONU reformada poderá cumprir os ideais de paz e direitos humanos consagrados em 1945.

O encontro foi o terceiro entre Lula e Xi Jinping desde o início do atual mandato do presidente brasileiro em 2023, evidenciando o fortalecimento da parceria entre os dois países em um contexto de transição geopolítica e crescente contestação à ordem global estabelecida.

Milei tem noite de glória na Argentina e derrota a esquerda na maioria das províncias em eleição regional

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5/12/25

Javier Milei | Foto: Reprodução
O presidente argentino Javier Milei (La Libertad Avanza) teve uma noite de glória nas eleições regionais realizadas neste domingo (11) na Argentina. A direita libertária, liderada por Milei, saiu vitoriosa na maioria das províncias, impondo duras derrotas aos partidos de esquerda, em especial à coligação peronista que dominava amplas regiões do país.

O pleito regional foi visto como um termômetro político do governo nacional e uma oportunidade para o presidente consolidar sua base de apoio fora da capital. Os resultados confirmaram o avanço do projeto político ultraliberal de Milei, que tem como pilares o enxugamento do Estado, reformas econômicas de austeridade e rompimento com estruturas partidárias tradicionais.

Segundo os dados parciais divulgados pela Justiça Eleitoral argentina, aliados de Milei conquistaram o controle de pelo menos 14 das 23 províncias, inclusive em regiões historicamente dominadas pelo kirchnerismo. A esquerda sofreu perdas significativas e, em muitos casos, não conseguiu sequer chegar ao segundo turno.

Em pronunciamento após a apuração, Javier Milei comemorou os resultados. “Hoje, os argentinos mostraram que querem uma nova Argentina, sem corrupção, sem privilégios e sem populismo. Estamos começando uma verdadeira revolução liberal”, declarou o presidente diante de apoiadores em Buenos Aires.

Analistas políticos apontam que o desempenho nas eleições regionais fortalece o plano de Milei de aprofundar suas reformas no Congresso, onde ainda enfrenta resistência de setores oposicionistas. A vitória amplia sua legitimidade política e pode acelerar projetos considerados polêmicos, como privatizações em massa, cortes em políticas sociais e reformas no sistema educacional e de saúde.

A oposição de esquerda, por sua vez, reagiu com preocupação. Líderes peronistas reconheceram os erros na condução das campanhas regionais e prometeram reavaliar suas estratégias diante do novo cenário político.

Conclave no Vaticano segue sem eleger novo Papa; votação é retomada à tarde

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5/08/25

Fumaça preta foi registrada novamente no Vaticano Foto: Reprodução/Vatican News
As duas votações realizadas na manhã desta quinta-feira (8) no Vaticano não resultaram na eleição do novo Papa da Igreja Católica. Os cardeais eleitores do conclave retornarão à Capela Sistina durante a tarde (horário local) para dar continuidade ao processo de escolha do pontífice que sucederá o Papa Francisco.

Centenas de fiéis se reuniram na Praça de São Pedro, no Vaticano, aguardando a segunda fumaça do conclave e a primeira do dia. A fumaça preta expelida pela chaminé da Capela Sistina na noite de quarta-feira (7) gerou expectativa para o sinal desta manhã. Inicialmente prevista para surgir por volta das 12h30 (hora local, 7h30 de Brasília), a fumaça preta foi avistada mais cedo, por volta das 11h50 (hora local, 6h50 de Brasília), indicando que nenhuma votação havia alcançado a maioria necessária.

Em meio à ansiosa espera pela fumaça branca, as autoridades italianas reforçaram as medidas de segurança implementadas na quarta-feira. Uma maior presença de agentes e uma nova organização do fluxo de pessoas na Praça de São Pedro foram observadas. Apesar do aumento da segurança, a Via della Conciliazione, principal via de acesso à Porta Santa da Basílica de São Pedro, permanece aberta aos peregrinos.

O esquema de segurança atual é uma adaptação do plano utilizado durante o funeral do Papa Francisco, em 26 de abril, com o objetivo de prevenir incidentes em meio às esperadas concentrações de fiéis durante a divulgação das fumaças e a eventual apresentação do novo pontífice.

A Prefeitura de Roma divulgou um plano de segurança flexível, que será ajustado de acordo com o nível de aglomeração e os momentos cruciais do conclave. A mobilização envolve as forças de segurança e a Gendarmaria do Vaticano, juntamente com a polícia de Roma, outras forças de segurança italianas, equipes da Proteção Civil e de emergência sanitária. A atenção do mundo se volta novamente para o Vaticano na tarde desta quinta-feira, na expectativa de que a fumaça branca anuncie a eleição do novo líder da Igreja Católica.

Brasil diz aos EUA: PCC e CV são crime organizado, não terrorismo

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5/07/25

Dias de terror com dezenas de ônibus queimados que causaram o fechamento de diversas via no RJ | Foto: PMRJ
Técnicos do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) da gestão Luiz Inácio Lula da Silva (PT) receberam nesta terça-feira (6) representantes do governo Donald Trump, atual presidente dos Estados Unidos, para discutir o enfrentamento a organizações criminosas e possíveis acordos de cooperação internacional. Durante o encontro, os brasileiros deixaram claro que, segundo a legislação nacional, facções como o Comando Vermelho (CV) e o Primeiro Comando da Capital (PCC) não podem ser enquadradas como organizações terroristas.

A comitiva norte-americana está em Brasília para uma série de reuniões sobre segurança pública, terrorismo e imigração. Os técnicos dos EUA defenderam a tese de que organizações criminosas transnacionais, como PCC e CV, deveriam ser classificadas como terroristas — argumento já adotado pelos norte-americanos em relação à gangue venezuelana Tren de Aragua.

No entanto, os coordenadores do MJSP explicaram que, no Brasil, o conceito legal de terrorismo está ligado a crimes motivados por ódio, religião ou política, o que não se aplica às facções brasileiras, que operam principalmente com foco no tráfico de armas e drogas e com motivação financeira.

Na véspera da reunião, os representantes dos EUA haviam recebido um dossiê das Secretarias de Segurança Pública do Rio de Janeiro e de São Paulo, entregue pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ). O documento relaciona as facções PCC e CV a possíveis atos terroristas e cita supostos vínculos com o grupo libanês Hezbollah.

Além do tema das facções, os norte-americanos também expressaram preocupação com questões ligadas à imigração — uma das bandeiras centrais do segundo mandato de Donald Trump na Casa Branca.

Participaram da reunião sete técnicos brasileiros e sete representantes enviados pelos EUA. A expectativa é que novos encontros ocorram ainda nesta semana, visando aprofundar o diálogo sobre segurança regional e cooperação internacional.

Suprema Corte dos EUA libera provisoriamente banimento de militares transgêneros por Trump

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Donald Trump | Foto: Reprodução
A Suprema Corte dos Estados Unidos concedeu nesta terça-feira (6) uma vitória provisória ao governo do presidente Donald Trump, autorizando a implementação de sua política que proíbe a presença de militares transgêneros nas Forças Armadas do país.

A decisão, tomada por uma maioria de seis votos conservadores contra três votos contrários, suspende as liminares de tribunais inferiores que bloqueavam a entrada em vigor da medida. Com essa liberação provisória, a política de banimento pode ser aplicada imediatamente, mesmo que as ações judiciais que contestam sua legalidade continuem tramitando no sistema judicial americano.

A ordem da Suprema Corte não foi assinada e tampouco apresentou justificativas para a decisão, uma prática comum em deliberações emergenciais da corte. As juízas Sonia Sotomayor, Elena Kagan e Ketanji Brown Jackson expressaram seu desacordo com a autorização, registrando sua dissidência, mas também não detalharam formalmente seus argumentos.

A decisão da Suprema Corte representa um revés para os defensores dos direitos LGBTQ+ nos Estados Unidos, que vinham obtendo vitórias em instâncias inferiores contra a política de banimento. A permissão para que a medida entre em vigor, ainda que temporariamente, levanta preocupações sobre o futuro dos militares transgêneros que servem ou desejam servir nas Forças Armadas americanas. Os processos legais que questionam a constitucionalidade da proibição devem prosseguir, e a questão ainda pode retornar à Suprema Corte para uma decisão final.

André Janones comemora aniversário em Cuba com charuto e camisa de Che Guevara e causa polêmica

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5/06/25

André Janones | Foto: Reprodução
O deputado federal André Janones celebrou seu aniversário de maneira controversa, compartilhando uma foto em seu perfil do Instagram que rapidamente se tornou alvo de debate. Na imagem, Janones aparece em Cuba, fumando um charuto e vestindo uma camisa com a estampa de Che Guevara, além de um boné verde-oliva.

A publicação, acompanhada de um convite aos seguidores para parabenizá-lo, desencadeou uma onda de comentários e reações diversas. A escolha da camisa com a imagem de Che Guevara e a celebração em solo cubano dividiram opiniões.

Enquanto alguns seguidores elogiaram a homenagem, outros criticaram a figura histórica, lembrando o papel de Che Guevara em fuzilamentos e repressão. Além disso, surgiram críticas sobre o custo de vida em Cuba, com alguns usuários sugerindo que Janones permanecesse na ilha.

A publicação gerou reações intensas, com um seguidor anunciando que deixaria de seguir o deputado. Outro usuário descreveu Janones como um "fanfarrão" que "não cansa de passar vergonha", acompanhado de emojis de celebração em tom irônico.

Em Cuba, André Janones se envolve em confusão em restaurante após não conseguir pagar conta

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5/04/25

André Janones | Foto: Reprodução
André Janones (Avante-MG) protagonizou um episódio polêmico na noite da última quarta-feira (30), durante uma visita a um bar na cidade de Havana, capital de Cuba. O incidente aconteceu no restaurante La Vitrola, localizado na região turística de Havana Velha.

De acordo com relatos de testemunhas, Janones teria se exaltado após perceber que não possuía dinheiro suficiente para pagar a conta. O parlamentar, que estava acompanhado de uma mulher, havia pedido um tomahawk — corte nobre de carne — recomendado pelos garçons. O prato custa cerca de 30 mil pesos cubanos, valor que ultrapassa R$ 7 mil na cotação oficial, ou cerca de R$ 650 na cotação paralela.

Irritado com a situação, Janones teria começado a gritar palavrões e a ofender o país e a cidade, com expressões como “merda de país” e “porcaria de cidade”. Pouco depois, ele deixou o local e retornou com o valor necessário para quitar a dívida.

O parlamentar está em Cuba para participar das celebrações do Dia Internacional do Trabalhador, ocorrido em 1º de maio. Nas redes sociais, Janones publicou vídeos elogiando o país, chamando Cuba de “o país onde o impossível se fez possível”.

Procurado, André Janones confirmou que teve dificuldades para pagar a conta, mas negou qualquer confusão com os funcionários do restaurante. “Não houve qualquer tipo de discussão com funcionários do restaurante e, em momento algum, tentei manchar a imagem do estabelecimento ou dos trabalhadores do local. O que aconteceu é que tive que ir ao hotel buscar dinheiro, uma vez que perdi o que havia levado, e o restaurante não aceita cartão para pagamento”, afirmou por meio de nota.

Governo Trump chega ao Brasil para discutir sanções a Moraes

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5/03/25

Donald Trump e Alexandre de Moraes | Foto: Reprodução
O governo dos Estados Unidos, sob a administração do ex-presidente Donald Trump, enviou um representante de peso ao Brasil. David Gamble, conhecido por seu trabalho na implementação de sanções internacionais, chega à capital brasileira na próxima segunda-feira para discutir medidas punitivas direcionadas ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.

O encontro é aguardado com grande expectativa, dado o histórico de tensões políticas entre o governo Trump e figuras do Judiciário brasileiro. As sanções discutidas envolvem uma série de punições econômicas e diplomáticas, que podem impactar diretamente as relações bilaterais entre os dois países.

David Gamble é uma figura chave na formulação de políticas externas focadas em pressões econômicas, especialmente no que tange à utilização de sanções como ferramenta geopolítica. Sua visita ao Brasil tem como objetivo alinhar estratégias e discutir as ações que os EUA poderão tomar para aplicar essas sanções, embora os detalhes específicos sobre os alvos e o impacto exato ainda não tenham sido divulgados.

Nos últimos meses, a figura de Alexandre de Moraes tem sido alvo de críticas por parte de setores alinhados com o governo Trump, especialmente devido a decisões judiciais que afetaram a liberdade de expressão e a atuação de determinados movimentos políticos no Brasil. As discussões sobre sanções podem envolver questões complexas de direito internacional, liberdade política e as fronteiras da intervenção externa nos assuntos internos de uma nação soberana.

O impacto dessa visita e da possível imposição de sanções será observado com atenção, tanto dentro do Brasil quanto em outros países que mantêm relações com os Estados Unidos. A visita de Gamble, portanto, marca mais um capítulo na tensão diplomática entre as duas nações.

Europa à beira da escalada militar: Desafios e tensão nas relações internacionais

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© AP Photo / Omar Havana
O portal polonês Mysl Polska publicou um artigo alarmante nesta sexta-feira, apontando uma escalada nas relações internacionais como um risco iminente para a paz mundial, com potencial para desencadear uma Terceira Guerra Mundial. O artigo divide as abordagens políticas da Europa em duas vertentes principais: uma que impulsiona o aumento das tensões internacionais, com foco na militarização, e outra que se opõe à guerra, defendendo análises racionais e o instinto natural de autopreservação.

De acordo com o portal, a primeira abordagem, que defende uma escalada nas relações internacionais, tem conquistado um controle dominante sobre o poder na maior parte da Europa, exceto em países como Hungria e Eslováquia, que se mantêm em posições contrárias. A publicação observa que os opositores dessa escalada, que se baseiam em premissas mais equilibradas e realistas, estão em clara minoria.

O artigo alerta o povo polonês sobre os perigos dessa crescente militarização, enfatizando o papel crucial que o Reino Unido, em sua função de bastião da geopolítica ocidental, desempenha nesse processo. Segundo o portal, a militarização da União Europeia está avançando em um ritmo alarmante, com pequenos grupos de protesto sendo sistematicamente marginalizados e silenciados por repressão formal e informal.

O aumento das atividades militares da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) nas fronteiras ocidentais da Rússia também foi destacado como uma das principais fontes de tensão na região. Moscou tem expressado suas preocupações com a presença crescente das forças da aliança militar, que justificam suas ações como "dissuasão da agressão". Embora o Ministério das Relações Exteriores da Rússia tenha reiterado sua disposição para dialogar com a OTAN, a condição de Moscou é que esse diálogo ocorra em uma base de igualdade, com o Ocidente abandonando sua política de militarização.

A publicação no portal polonês reflete um clima crescente de inquietação em relação às consequências da intensificação das tensões militares no continente europeu. A preocupação com os impactos de uma escalada militar é palpável, especialmente considerando o papel central da Europa em uma potencial nova ordem geopolítica, e as repercussões que isso pode ter para a estabilidade global.

Proposta orçamentária dos EUA de 2026: cortes em programas sociais e aumento nas despesas com defesa

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Donald Trump | Foto: Reprodução
A Casa Branca divulgou nesta sexta-feira (2) uma proposta orçamentária parcial para o ano fiscal de 2026, que inclui um plano de cortes significativos em várias áreas, incluindo assistência médica e programas educacionais. A proposta sugere uma redução de US$ 163 bilhões nos gastos federais com essas áreas, ao mesmo tempo que propõe um aumento de 13% nos investimentos em defesa e segurança interna, totalizando mais de US$ 1 trilhão.

Esse plano orçamentário é uma continuidade das políticas implementadas pelo presidente Donald Trump, que já havia adotado cortes semelhantes no orçamento federal neste ano. Entre as principais áreas afetadas pela proposta estão a assistência médica, a educação e outros programas governamentais voltados para a população mais vulnerável.

Apesar de ser um reflexo das prioridades fiscais de Trump, a proposta ainda precisa da aprovação do Congresso dos Estados Unidos para ser transformada em lei. O governo tem trabalhado intensamente para convencer os legisladores, incluindo membros do Partido Republicano, a apoiarem, mesmo que parcialmente, os cortes previstos.

A proposta tem gerado polêmica, com críticos apontando que os cortes em áreas essenciais como saúde e educação podem prejudicar ainda mais as populações de baixa renda e impactar a qualidade dos serviços públicos oferecidos à população. Por outro lado, o aumento significativo nos gastos com defesa e segurança tem sido defendido pela administração como uma medida necessária para garantir a segurança nacional e manter a liderança global dos EUA.

A proposta orçamentária de 2026 está longe de ser uma certeza, já que depende de negociações difíceis no Congresso, onde nem todos os republicanos estão alinhados com a abordagem do presidente. O futuro dessa proposta ficará mais claro nas próximas semanas, à medida que as discussões sobre o orçamento ganharem força nas duas casas do Legislativo.

Bolça de Nova York fecha em alta com dados fortes de emprego e avanço em negociações

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5/02/25

Bolsa de Valores de Wall Street, em Nova York, EUA | foto: Reprodução
As bolsas de Nova York encerraram a sexta-feira (2) com ganhos expressivos, impulsionadas por sinais de progresso nas relações comerciais entre Estados Unidos e China e por um relatório de emprego mais forte que o esperado, indicando resiliência da economia norte-americana.

O índice Dow Jones avançou 1,39%, atingindo 41.316,7 pontos. O S&P 500 subiu 1,47%, para 5.686,61 pontos, enquanto o Nasdaq registrou alta de 1,51%, fechando em 17.977,73 pontos. Na semana, os índices acumularam ganhos de 3,00%, 2,92% e 3,42%, respectivamente — dados ainda preliminares.

Os números positivos do mercado de trabalho em abril reforçaram a confiança dos investidores, mesmo diante de incertezas sobre a política tarifária do ex-presidente Donald Trump. A retomada das conversas comerciais com a China também aumentou o apetite por ativos de risco.

No setor corporativo, os destaques foram variados. A Apple recuou 4,22%, apesar de superar as expectativas de lucro e vendas do iPhone, após o CEO Tim Cook alertar sobre um impacto adicional de US$ 900 milhões nos custos do próximo trimestre devido às tarifas. Já a Amazon subiu 0,18%, apoiada por resultados acima do esperado, mas limitada pelo desempenho aquém do previsto em serviços de computação em nuvem.

Entre as maiores altas do dia, a plataforma de ensino Duolingo disparou 21,36%, impulsionada por uma receita trimestral de US$ 230,7 milhões — alta de 38% em relação ao ano anterior. A Microsoft também se destacou, com valorização de 2,40%, mantendo o ritmo positivo após bons resultados. Nvidia (2,26%) e Netflix (2,28%) completaram o grupo das gigantes de tecnologia com forte desempenho, com a plataforma de streaming acumulando dez sessões consecutivas de alta.

O cenário otimista em Wall Street reflete a combinação de dados econômicos robustos, bom desempenho de empresas líderes e sinais de distensão em tensões geopolíticas — um alívio para os mercados globais em meio às incertezas políticas e comerciais que permeiam 2024.

Moscou se diz envergonhada por políticos europeus tentarem proibir visitas à Rússia em 9 de maio

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4/22/25

 

 Sputnik / Grigory Sysoev
Moscou se sente envergonhada pelos políticos europeus que tentam proibir outras pessoas de visitar a Rússia em 9 de maio para as comemorações do 80º aniversário do Dia da Vitória na Segunda Guerra Mundial, disse o vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Aleksandr Grushko, nesta terça-feira (22).

No dia 14 de abril, a chefe de política externa da União Europeia (UE), Kaja Kallas, afirmou que o bloco europeu não enviaria autoridades ao desfile de 9 de maio em Moscou e que qualquer forma de participação de Estados-membros da UE não seria "levada a sério". A porta-voz da Comissão Europeia, Arianna Podesta, afirmou posteriormente que a comissão não estava em posição de punir líderes da UE por irem a Moscou.

"É evidente que uma luta ideológica se desenrolou em torno deste evento [o Dia da Vitória], que é sagrado para nós. E, às vezes, é vergonhoso que haja pessoas do lado de nossos adversários que ousem proibir aqueles que desejam vir a Moscou. Na verdade, isso também atesta a profundidade da queda moral, política e de qualquer outra natureza das pessoas que estão do outro lado", disse Grushko, falando em uma mesa redonda da Comissão de Assuntos Internacionais da Câmara Alta da Rússia.
A Rússia continua trabalhando para "combater narrativas russofóbicas e artimanhas informativas de neonazistas europeus", especialmente no que diz respeito à celebração do Dia da Vitória, acrescentou o vice-ministro.

Moscou acredita que a UE tomou conscientemente o caminho para reescrever a história e o resultado da Segunda Guerra Mundial "de acordo com as atuais diretrizes ideológicas de Bruxelas", disse Grushko, acrescentando que a Rússia está realizando esforços diplomáticos significativos para combater a "falsificação de eventos históricos".

A Rússia aprecia os esforços dos países europeus que, mesmo como membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) ou da UE, estão tentando preservar o legado histórico dos horrores da Segunda Guerra Mundial, incluindo os monumentos em homenagem aos soldados soviéticos mortos, disse Grushko, referindo-se à Eslováquia e à Hungria.

No dia 15 de abril, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse que a Rússia espera que líderes de mais de 20 países visitem Moscou em 9 de maio e participem do desfile.


Por Sputinik Brasil

Trump afirma ter conversado com Netanyahu sobre comércio e Irã: “Estamos do mesmo lado em todas as questões”

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Donald Trump | Foto: Reprodução

O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta terça-feira (22) que teve uma conversa por telefone com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. A declaração foi feita em publicação na rede social Truth Social, utilizada com frequência por Trump para divulgar posicionamentos políticos.

Segundo o ex-presidente, o diálogo abordou diversos temas de interesse mútuo, entre eles o comércio bilateral e as relações com o Irã, país com o qual tanto os EUA quanto Israel mantêm tensões diplomáticas e estratégicas.

“A ligação correu muito bem — estamos do mesmo lado em todas as questões”, escreveu Trump, sinalizando alinhamento com o governo israelense em meio aos desafios geopolíticos no Oriente Médio.

A conversa ocorre em um contexto de crescente pressão internacional sobre Israel por causa do prolongado conflito na Faixa de Gaza, além da retomada de discussões sobre o programa nuclear iraniano e o papel dos EUA no equilíbrio de forças da região.

Apesar de estar fora da Casa Branca, Trump mantém forte influência no Partido Republicano e é um dos pré-candidatos favoritos para disputar novamente a presidência nas eleições de 2024. Seu histórico de proximidade com Israel, incluindo o reconhecimento de Jerusalém como capital do país durante seu mandato, reforça sua base de apoio entre setores conservadores e aliados israelenses.

O governo de Benjamin Netanyahu, por sua vez, tem buscado apoio diplomático para lidar com as críticas internacionais e manter a segurança regional diante da ameaça representada por grupos como o Hezbollah e pelo avanço nuclear do Irã.

Incêndio em plataforma da Petrobras na Bacia de Campos deixa 14 trabalhadores feridos

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 Foto: Arquivo / Agência Brasil

Um incêndio na plataforma PCH-1 (Cherne 1), localizada na Bacia de Campos, a cerca de 130 quilômetros da costa de Macaé, no Rio de Janeiro, deixou 14 trabalhadores feridos nesta segunda-feira (22). A informação foi confirmada pela Petrobras em nota divulgada à tarde.

Inicialmente, a empresa havia informado que apenas um prestador de serviço havia sofrido queimaduras leves e caído no mar durante o incidente, sendo resgatado consciente e estável. No entanto, novas atualizações revelaram que outros 13 trabalhadores também ficaram feridos e estão recebendo atendimento médico em um hospital da região.

“O trabalhador resgatado no mar se encontra em atendimento hospitalar em terra, consciente e estável. Outros 13 trabalhadores que prestam serviço para a companhia foram classificados como feridos e também estão recebendo atendimento”, comunicou a Petrobras.

A PCH-1, que desde 2020 está desativada para produção de petróleo, contava com 176 pessoas a bordo no momento do acidente. Segundo o coordenador-geral do Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro-NF) e diretor da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Sergio Borges Cordeiro, o incêndio provocou a interrupção do escoamento de gás e a queda das comunicações na unidade. Embarcações de emergência foram acionadas para prestar apoio.

“O Sindipetro-NF acompanha o caso e cobra providências urgentes”, afirmou Cordeiro pelas redes sociais.

A estatal informou ainda que todos os demais trabalhadores estão bem e que uma comissão será formada para investigar as causas do incêndio.

Acidentes no setor seguem preocupando

Segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), em 2023 foram registrados 731 acidentes nas atividades de exploração e produção de petróleo no Brasil. Desses, 183 trabalhadores ficaram feridos, sendo 78 com gravidade, e uma morte foi registrada.

O caso reacende o alerta sobre as condições de segurança nas plataformas offshore do país e deverá ser acompanhado de perto por órgãos fiscalizadores, sindicatos e a própria ANP.


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