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Haddad é Cogitado por Lula para Disputar o Senado em São Paulo em 2026

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5/14/25

Fernando Haddad | Foto: Reprodução
Circula nos bastidores da política nacional a articulação para que o atual Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, seja o nome escolhido pelo Presidente Luiz Inácio Lula da Silva para disputar uma vaga ao Senado Federal por São Paulo nas eleições de 2026. A movimentação indica um plano estratégico visando fortalecer a presença do campo governista no maior colégio eleitoral do país.

De acordo com fontes e análises políticas, caso essa estratégia se consolide, a expectativa é que Haddad deixe o comando do Ministério da Fazenda em abril de 2026. Este prazo é crucial, pois coincide com o limite legal para que ministros e outros ocupantes de cargos no Executivo se desincompatibilizem de suas funções para concorrerem a cargos legislativos nas eleições gerais de outubro daquele ano.

Fernando Haddad, que já foi prefeito de São Paulo e candidato à Presidência da República e ao Governo do Estado, é considerado um nome forte do Partido dos Trabalhadores (PT) no cenário paulista. Sua eventual candidatura ao Senado representaria um movimento significativo do governo federal e do PT para tentar eleger representantes na bancada de São Paulo, que é historicamente influente no Congresso Nacional.

Apesar das movimentações nos bastidores, ainda não houve um anúncio oficial por parte do Presidente Lula ou do próprio Ministro Haddad confirmando a decisão. O Ministro da Fazenda tem reiterado publicamente seu foco nas questões econômicas e fiscais do país, evitando comentar abertamente sobre planos eleitorais futuros, embora não descarte a possibilidade de disputar eleições no futuro.

Título: Pressionado por deputados, Hugo Motta promete resposta ao STF após decisão contra Ramagem e Bolsonaro

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5/13/25

Hugo Motta e Alexandre de Moraes | Foto: Reprodução
Diante de forte pressão de seus colegas parlamentares, o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), sinalizou que irá responder institucionalmente à decisão da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), que manteve o prosseguimento de uma ação penal contra o deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ) e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A medida do STF foi considerada por muitos parlamentares como uma afronta à soberania da Casa Legislativa.

Segundo reportagem da Folha de S.Paulo, Motta aguarda um parecer jurídico da consultoria da Câmara antes de anunciar formalmente sua resposta, o que deve ocorrer até esta terça-feira (13). Em conversas reservadas, o presidente da Câmara afirmou querer agir com responsabilidade, buscando evitar uma crise entre os Poderes, mas admitiu que o descontentamento na Casa é generalizado.

“Mais de 315 deputados votaram a favor da medida que suspenderia a ação penal. É uma resposta que precisa ser dada aos nossos pares”, afirmou Motta, segundo interlocutores.

Já a colunista Míriam Leitão, de O Globo, revelou que o presidente da Câmara estuda acionar o plenário do STF para revisar a decisão da Primeira Turma — estratégia que, embora não reverta imediatamente a situação, aumenta o desgaste público da Corte ao expor a divergência institucional entre os Poderes.

Centrão se alinha a Bolsonaro contra STF

A decisão do Supremo incomodou especialmente o bloco do Centrão, tradicional aliado do governo em votações-chave. O movimento indica uma crescente aproximação entre setores da direita e o próprio ex-presidente Bolsonaro, que vê na crise uma oportunidade para reunir apoio político contra o STF.

“Algo será feito”, teria garantido Motta a seus aliados, conforme relatado pela imprensa. A declaração, embora vaga, aponta para a possibilidade de ações mais incisivas do Congresso contra o Judiciário, como a instalação de CPIs ou a retomada de propostas de emenda constitucional que limitam os poderes da Suprema Corte, como o fim das decisões monocráticas e alterações nos critérios de escolha dos ministros.

Cenário de tensão institucional

A crise entre Legislativo e Judiciário se agrava em um momento de forte polarização política e de pressão pública sobre os parlamentares por parte das redes sociais. Motta, que enfrenta denúncias relacionadas a emendas do orçamento secreto, tenta equilibrar sua posição diante do STF e de seus colegas de Câmara, em especial os mais alinhados à direita.

Analistas políticos alertam que o embate pode escalar, sobretudo se o Congresso decidir avançar com medidas retaliatórias. “O Supremo é, por natureza, a última instância do Judiciário. Mas o Parlamento tem instrumentos políticos que podem impactar diretamente o funcionamento e a estrutura da Corte”, avaliou um consultor legislativo ouvido reservadamente.

Visual estratégico de Virgínia Fonseca chama atenção durante depoimento na CPI das Apostas

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Virgínia Fonseca | foto: Reprodução

Moletom estampado com o rosto da filha, cabelo solto com ar de naturalidade, óculos de armação moderna e um copo Stanley rosa nas mãos. Foi assim que a influenciadora Virgínia Fonseca se apresentou, nesta terça-feira (13), para prestar depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Apostas Esportivas, no Senado.

À primeira vista, o visual transmitia uma imagem de jovialidade e simplicidade. Porém, para analistas e observadores atentos da comunicação política e midiática, nada foi deixado ao acaso. A escolha do figurino e dos adereços teria sido cuidadosamente calculada para reforçar a persona de “jovem despretensiosa”, alguém que estaria quase alheia à gravidade das acusações que envolvem a empresa com a qual já foi contratada: a casa de apostas Blaze.

Virgínia foi convocada pela CPI para esclarecer seu vínculo com a Blaze, empresa investigada por práticas irregulares e possíveis prejuízos a consumidores brasileiros. Em sua fala, ela afirmou que encerrou o contrato com a plataforma ainda no início de 2023 e que não teve ciência de qualquer conduta ilícita por parte da empresa enquanto foi parceira comercial.

O estilo “naturalmente estudado” de Virgínia gerou ampla repercussão nas redes sociais, onde internautas se dividiram entre elogios à sua calma diante da CPI e críticas à suposta tentativa de minimizar a seriedade do depoimento por meio da estética.

A sessão também foi marcada por momentos de descontração, como o pedido do senador Cleitinho (Republicanos-MG) para que Virgínia enviasse um abraço para sua esposa, o que gerou risos no plenário e viralizou online.

STF nega pedido de Carla Zambelli para suspender processo por invasão ao sistema do CNJ

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Carla Zambelli | Foto: Lula Marques/ EBC
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou nesta segunda-feira (12) o pedido de suspensão da ação penal que pode levar à condenação da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) a 10 anos de prisão, por sua suposta participação na invasão ao sistema eletrônico do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em 2023.

Até o momento, a Primeira Turma da Corte já formou maioria de 4 votos a 0 pela condenação da parlamentar. O julgamento virtual, iniciado na sexta-feira (9), ainda aguarda apenas o voto do ministro Luiz Fux para ser concluído.

Diante do placar desfavorável, a defesa de Zambelli apresentou recurso ao STF e solicitou a suspensão do processo, o mesmo movimento feito pela liderança do PL na Câmara dos Deputados. Ambos se basearam na decisão da Casa Legislativa que suspendeu parcialmente a ação penal contra o deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ), envolvido em suposta trama golpista.

No entanto, Moraes descartou a aplicação desse precedente ao caso de Zambelli. Em sua decisão, o ministro afirmou que a Constituição só permite a suspensão de processos contra parlamentares por atos cometidos após a diplomação. Segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR), os atos atribuídos à deputada ocorreram antes de sua diplomação para o atual mandato, em dezembro de 2022.

“Na presente hipótese, além do fato de inexistir qualquer pronunciamento da Câmara dos Deputados, nenhum dos requisitos constitucionais para a aplicação do § 3º, do artigo 53 da Constituição Federal está presente”, escreveu Moraes.

De acordo com a PGR, Carla Zambelli foi a autora intelectual da invasão ao sistema do CNJ, com o objetivo de emitir um falso mandado de prisão contra o próprio ministro Alexandre de Moraes. O ataque teria sido executado pelo hacker Walter Delgatti Neto, que confirmou às autoridades ter agido a mando da parlamentar.

A defesa de Zambelli nega qualquer envolvimento com o crime e acusa Delgatti de mentir. Já os advogados do hacker reafirmam que ele apenas cumpriu ordens da deputada.

Caso se confirme a condenação, Zambelli poderá enfrentar ainda um processo de cassação na Câmara dos Deputados.

Em Pequim, Lula e Xi Jinping defendem multilateralismo e condenam guerras comerciais

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Lula e Xi Junping |  Foto / Ricardo Stuckert / PR
Em encontro realizado nesta terça-feira (13) em Pequim, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reforçou a aliança estratégica entre Brasil e China e criticou duramente a guerra comercial liderada pelos Estados Unidos, além de defender uma reforma na ordem internacional para enfrentar os desafios globais. Ao lado do presidente chinês Xi Jinping, Lula destacou que "a relação entre Brasil e China nunca foi tão necessária".

O encontro selou uma série de acordos bilaterais que somam R$ 27 bilhões em investimentos para o Brasil, abrangendo setores como tecnologia, infraestrutura, agricultura e transição energética. Segundo Lula, a cooperação sino-brasileira é essencial diante de um cenário internacional marcado por instabilidade, fragmentação e conflitos crescentes.

“Há anos, a ordem internacional já demanda reformas profundas. Nos últimos meses, o mundo se tornou mais imprevisível, mais instável e mais fragmentado. China e Brasil estão determinados a unir suas vozes contra o unilateralismo e o protecionismo”, afirmou o presidente brasileiro.

Lula voltou a criticar a guerra comercial entre Washington e Pequim, iniciada durante o governo de Donald Trump, e ressaltou que "guerras comerciais não têm vencedores". Em sua fala, defendeu um comércio justo e baseado nas regras da Organização Mundial do Comércio (OMC), e anunciou que o Brasil buscará reduzir as tarifas impostas pelos Estados Unidos sobre exportações brasileiras de aço e alumínio.

O presidente chinês, Xi Jinping, reforçou a importância estratégica da relação com o Brasil e criticou o protecionismo global, reafirmando o compromisso da China com o multilateralismo e o livre comércio. Xi também mencionou a disposição dos dois países em contribuir para uma solução pacífica na guerra entre Rússia e Ucrânia, embora a proposta conjunta ainda não tenha avançado de forma concreta.

Além da pauta comercial, Lula fez duras críticas aos conflitos armados no cenário internacional, citando a guerra em Gaza e a invasão da Ucrânia. Para ele, esses embates representam entraves ao desenvolvimento e à paz mundial.

“A humanidade se apequena diante das atrocidades cometidas em Gaza. Não haverá paz sem um Estado da Palestina independente e viável, vivendo lado a lado com o Estado de Israel”, afirmou. “Somente uma ONU reformada poderá cumprir os ideais de paz e direitos humanos consagrados em 1945.

O encontro foi o terceiro entre Lula e Xi Jinping desde o início do atual mandato do presidente brasileiro em 2023, evidenciando o fortalecimento da parceria entre os dois países em um contexto de transição geopolítica e crescente contestação à ordem global estabelecida.

INSS: Tropa digital de Lula não reage e Nikolas domina com 136 milhões de views

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5/12/25

Nikolas e Boulos | Foto: Reprodução
O governo federal mais uma vez se vê em desvantagem na disputa por narrativas nas redes sociais. A base de apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não conseguiu acompanhar a repercussão massiva de um vídeo publicado pelo deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), que ultrapassou a marca de 136 milhões de visualizações até a manhã deste domingo (11). No conteúdo, o parlamentar acusa o Executivo de omissão diante de denúncias de irregularidades no INSS.

Utilizando o mesmo formato já popularizado por ele em vídeos anteriores, como o que abordava o Pix, Nikolas lançou duras críticas ao governo Lula por supostos descontos indevidos em aposentadorias e pensões. O deputado baseou-se em um relatório da Controladoria-Geral da União (CGU) e classificou o caso como “o maior escândalo da história”.

Em contraste, os conteúdos produzidos por aliados do presidente somaram juntos apenas 5,5 milhões de visualizações — o equivalente a apenas 4% da audiência alcançada por Nikolas. O episódio escancara a dificuldade da esquerda em competir com influenciadores e parlamentares da direita, que dominam com mais eficácia o ambiente das redes sociais.

Dois dias após a publicação do vídeo, o ministro da CGU, Vinicius Carvalho, respondeu nas redes, informando que as investigações começaram em 2017, durante gestões anteriores, e que a operação já identificou fraudes de cerca de R$ 6 bilhões, com apoio da Polícia Federal. No entanto, a postagem do ministro teve alcance limitado: apenas 1,1 milhão de visualizações no X (antigo Twitter) e no Instagram.

Outros nomes da base governista também se manifestaram. O deputado Lindbergh Farias (PT-RJ) afirmou que o esquema teve início no governo de Jair Bolsonaro, enquanto a presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PT-PR), rebateu o conteúdo do vídeo acusando a oposição bolsonarista de propagar “mentiras” nas redes sociais.

A reação mais efetiva entre os aliados do governo veio do deputado André Janones (Avante-MG), conhecido por seu engajamento digital. Sua postagem, feita logo após a deflagração da operação da PF, alcançou 3,7 milhões de visualizações — número ainda distante da performance de Nikolas, mas o mais expressivo entre os defensores do governo.

Decisão de Moraes que ignora suspensão da Câmara gera reação e acusações de abuso de poder

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5/10/25

Alexandre de Moraes, presidente do TSE — Foto: Ton Molina/Fotoarena

A decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), de manter o andamento da Ação Penal 2.668, conhecida como “ação do golpe”, mesmo após a Câmara dos Deputados ter aprovado a suspensão do processo, provocou fortes reações no meio político e jurídico. Críticos apontam que Moraes teria desrespeitado frontalmente a decisão do Legislativo, o que reacende o debate sobre os limites entre os poderes da República.

Na última semana, por 315 votos contra 143, a Câmara aprovou a suspensão da ação penal que envolve o ex-presidente Jair Bolsonaro, o deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ) e outros aliados, com base no artigo 53 da Constituição Federal. O dispositivo prevê que o Congresso Nacional pode sustar processos contra parlamentares por atos relacionados ao mandato.

Apesar disso, Moraes determinou que o processo prossiga normalmente até que a Primeira Turma do STF tome uma decisão definitiva. O gesto foi interpretado por parlamentares e analistas como uma afronta à soberania do Legislativo. “Isso é ilegal, inconstitucional. A Constituição é clara: a decisão da Câmara deve ser respeitada”, disse o deputado federal Deltan Dallagnol.

A polêmica se agravou após o presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, encaminhar a análise do caso ao ministro Cristiano Zanin, presidente da Primeira Turma. A medida contrariaria o regimento interno da Corte, que estabelece que, em casos de suspensão comunicada pelo Congresso, a decisão cabe ao plenário do STF.

Juristas, como o advogado Eno Viterbino, argumentam que a iniciativa de Barroso representa uma manobra para manter o caso sob domínio da Primeira Turma, onde Alexandre de Moraes exerce forte influência, ao contrário do plenário, que conta com ministros com posicionamentos mais críticos, como André Mendonça.

Nos bastidores do Congresso, já se fala em possíveis reações. Entre as alternativas debatidas, estão a votação de uma anistia aos réus da ação do golpe, a retomada de projetos que limitam os poderes do STF, como a PEC das decisões monocráticas, e até o avanço de pedidos de impeachment contra ministros da Suprema Corte. Também ganha força a pressão pela instalação da CPI do Abuso de Autoridade, cuja coleta de assinaturas já foi concluída.

A crise entre os Poderes se aprofunda num momento delicado para a institucionalidade brasileira. Para analistas, o impasse evidencia o desequilíbrio de forças e o protagonismo crescente do Judiciário, o que pode minar a confiança na harmonia entre os poderes garantida pela Constituição.

INSS: Gleisi Hoffmann pediu ajuda a banqueiros para conter impacto de Nikolas Ferreira sobre consignados

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Gleisi Hoffmann pediu ajuda a banqueiros para conter impacto de Nikolas | foto: Reprodução
A ministra Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT, se reuniu com representantes da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) para discutir estratégias de contenção ao impacto das declarações do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) sobre empréstimos consignados concedidos a beneficiários do INSS. Durante o encontro, Gleisi solicitou apoio do setor bancário para reforçar a divulgação de dados oficiais e combater o que classificou como desinformação.

A preocupação da ministra se deve à repercussão nacional gerada por vídeos e declarações de Nikolas, que têm levantado suspeitas sobre supostas irregularidades e abusos em contratos de crédito consignado firmados com aposentados e pensionistas. O material divulgado pelo parlamentar viralizou nas redes sociais e provocou desconfiança generalizada entre beneficiários do INSS.

Segundo fontes ligadas ao governo, a presidente do PT teme que o desgaste gerado pelas denúncias do deputado mineiro afete a imagem da atual gestão e provoque instabilidade entre o público mais vulnerável economicamente, justamente num momento em que o governo tenta ampliar o acesso a linhas de crédito mais baratas por meio de programas sociais.

Durante a reunião com a Febraban, Gleisi também cobrou maior transparência dos bancos e ações de comunicação mais contundentes para esclarecer como funcionam os contratos de crédito consignado, destacando a legalidade das operações e os mecanismos de proteção aos consumidores.

A Febraban, por sua vez, se comprometeu a cooperar com o governo e promover campanhas de informação voltadas a aposentados, esclarecendo pontos como taxas de juros, condições de contratação e direitos do consumidor.

Reitora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul quer entregar área do campus para o MST

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Reitora da UFRGS, Márcia Barbosa Foto: Reprodução/YouTube UFRGS TV
A reitora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) anunciou um plano para ceder uma área do campus da instituição ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). A proposta, que ainda está em fase de discussão, tem gerado intensos debates entre a comunidade acadêmica, políticos e a sociedade civil.

Segundo a reitora, a iniciativa visa promover a inclusão social e apoiar projetos de agricultura familiar e sustentabilidade, alinhados aos objetivos de responsabilidade social da universidade. A área em questão, localizada no campus do Vale, seria destinada a atividades agroecológicas desenvolvidas pelo MST.

A decisão, no entanto, enfrenta forte oposição. O deputado federal Marcel Van Hattem (Novo-RS) criticou duramente a proposta, argumentando que a área do campus não é "terra improdutiva", mas sim um "patrimônio científico da sociedade". Em suas redes sociais, Van Hattem destacou que a UFRGS é uma instituição de excelência acadêmica e que seus espaços devem ser preservados para atividades de ensino, pesquisa e extensão.

"Estamos falando de um campus que abriga laboratórios, projetos de pesquisa e infraestrutura essencial para a formação de milhares de estudantes. Ceder esse espaço é desviar o foco da missão da universidade", afirmou o parlamentar.

Lei Rouanet: Governo Lula destina R$ 1,3 milhão a espetáculo que homenageia bordel de luxo

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5/09/25

Governo Lula destina R$ 1,3 milhão a espetáculo que homenageia bordel de luxo | Foto: Reprodução

O governo federal, através da Lei Rouanet, liberou até R$ 1,3 milhão para a produção do espetáculo "Tabaris Dancing ou Cabaré Máximo", uma homenagem ao famoso bordel de luxo paulistano que fez história no início do século 20. A casa de prostituição, localizada no centro de São Paulo, atraía a elite da época e se tornou um marco na "memória paulistana", segundo seus defensores. 

A peça, que tem como objetivo resgatar a história do Tabaris Dancing, ou Cabaré Máximo, será apresentada tanto em São Paulo quanto no Rio de Janeiro. A produtora cultural responsável pelo projeto argumenta que o bordel faz parte do patrimônio cultural da cidade, justificando assim o financiamento público. 

A liberação dos recursos pela Lei Rouanet gerou debates sobre a aplicação de verbas públicas em projetos culturais com temáticas consideradas controversas. Enquanto alguns defendem a importância de preservar a memória de locais históricos, mesmo que ligados a atividades como a prostituição, outros questionam a prioridade do investimento em um espetáculo com essa temática, em detrimento de outras iniciativas culturais.

Barroso recebe no Supremo oficial de justiça que intimou Bolsonaro dentro de UTI a mando de Alexandre

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Barroso recebe no Supremo oficial de justiça que intimou Bolsonaro | Foto: Reprodução
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, recebeu nesta semana a oficial de justiça responsável por entregar uma intimação ao ex-presidente Jair Bolsonaro enquanto ele estava internado em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A diligência, segundo apuração divulgada pelo jornalista Paulo Figueiredo, teria ocorrido a mando do ministro Alexandre de Moraes.

De acordo com as informações, a junta médica responsável pelos cuidados de Bolsonaro não teria autorizado a entrada da oficial na UTI, alegando que o ato poderia comprometer o estado clínico do paciente. Diante da negativa, a oficial teria ameaçado prender os profissionais de saúde por obstrução de justiça.

A situação gerou forte repercussão nos bastidores políticos e jurídicos. Aliados do ex-presidente classificaram o episódio como mais um exemplo de perseguição judicial. Por outro lado, interlocutores do STF afirmam que a atuação da oficial de justiça seguiu ordens superiores e deve ser analisada dentro dos trâmites legais.

Janja pode ser acionada na Justiça por uso de recursos públicos em viagens

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Janja da Silva Photos: Isabela Castilho/ G20

A primeira-dama Janja da Silva poderá enfrentar problemas judiciais por conta das viagens internacionais realizadas entre março de 2024 e maio deste ano. O vereador Guilherme Kilter (Novo), de Curitiba (PR), entrou com uma ação popular na Justiça, com o apoio do advogado Jeffrey Chiquini, questionando o uso de recursos públicos nas viagens da esposa do presidente Lula (PT).

No processo, são citadas visitas de Janja a Nova Iorque (EUA), Roma (Itália), Paris (França), Moscou e São Petersburgo (Rússia). Kilter alega que, apesar de não ocupar qualquer cargo oficial no governo federal, a primeira-dama estaria sendo beneficiada com passagens aéreas, hospedagens e demais despesas custeadas pelos cofres públicos.

“Ela não tem função pública. É inadmissível que se use dinheiro do povo para bancar viagens que não têm finalidade oficial”, argumentou o vereador em suas redes sociais, onde também solicitou a “imediata proibição da utilização de aviões da Força Aérea Brasileira” por Janja.

A ação judicial agora aguarda parecer do Judiciário. A Presidência da República ainda não se manifestou sobre o caso.

AGU deixa de fora associações ligadas a fraudes no INSS em pedidos de bloqueio; irmão de Lula é vice-presidente de uma delas

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José Ferreira da Silva, conhecido como Frei Chico, é um dos 17 irmãos do presidente Lula • Ricardo Stuckert
A Advocacia-Geral da União (AGU) optou por não incluir algumas das associações citadas em investigação da Polícia Federal nos pedidos de bloqueio de recursos com o objetivo de ressarcir aposentados vítimas de fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Entre as entidades poupadas está o Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos (Sindnapi), que arrecadou cerca de R$ 90 milhões em 2023.

O Sindnapi tem como vice-presidente José Ferreira da Silva, o Frei Chico, irmão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A exclusão da entidade dos pedidos de bloqueio gerou questionamentos sobre os critérios utilizados pela AGU na ação judicial, já que o sindicato é um dos citados na investigação conduzida pela Polícia Federal.

Também ficaram de fora do pedido de bloqueio a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), que recebeu R$ 426 milhões via desconto em folha no último ano, conforme dados da Controladoria-Geral da União (CGU); além da Conafer e da ABCD/Amar Brasil — todas listadas na investigação da PF.

A AGU foi questionada pela CNN sobre os critérios que levaram à exclusão dessas associações, mas não respondeu até a publicação desta matéria. As quatro entidades negam envolvimento em qualquer irregularidade.

Até o momento, a AGU pediu o bloqueio de bens de doze entidades, sendo sete delas incluídas entre as onze citadas pela Polícia Federal. O órgão também solicitou a quebra de sigilo bancário e fiscal dos envolvidos, apreensão de passaportes e a suspensão das atividades das entidades investigadas.

Segundo o advogado-geral da União, Jorge Messias, as associações investigadas se dividem em dois grupos: o primeiro composto por entidades supostamente criadas exclusivamente para fraudar o sistema previdenciário; o segundo, por organizações com suspeitas de pagamento de propina a servidores públicos federais.

CCJ da Câmara aprova proposta para suspender ação contra Alexandre Ramagem no STF

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5/08/25

Alexandre Ramagem | Bruno Spada/Câmara dos Deputados

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira (7), a proposta apresentada pelo Partido Liberal (PL) para suspender a ação penal contra o deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ) no Supremo Tribunal Federal (STF), referente à investigação sobre uma suposta trama golpista. O texto foi aprovado por 44 votos favoráveis e 18 contrários, e agora segue para o plenário da Casa, que pode votar o projeto ainda nesta quarta-feira.

Relatada pelo deputado Alfredo Gaspar (União Brasil-AL), a proposta recomenda a paralisação integral do processo no Supremo, o que incluiria não apenas Ramagem, mas outros seis réus investigados no mesmo inquérito, entre eles o ex-presidente Jair Bolsonaro. Apesar disso, juristas ressaltam que a Câmara não tem prerrogativa para interferir em processos de não parlamentares.

No parecer, Gaspar argumenta que a imunidade parlamentar deve ser respeitada e que Ramagem está sendo alvo de uma “provável injustiça”. “Não resta alternativa a esta Casa que não o sobrestamento da ação penal em sua integralidade”, diz o texto aprovado na comissão.

Durante sua defesa, Ramagem acusou o STF de tratar os deputados como “irrelevantes” e criticou o que chamou de “ativismo judicial” por parte da Corte. “Os membros do STF não nos têm na mesma estatura que eles”, afirmou.

O presidente da CCJ, deputado Paulo Azi (União Brasil-BA), reforçou que a presidência da comissão não faria juízo de valor sobre o parecer. “Caberá a esta comissão decidir se acata, se modifica ou se rejeita o relatório apresentado”, declarou.

A decisão da CCJ contraria o entendimento do STF. Na semana passada, o ministro Cristiano Zanin, presidente da Primeira Turma da Corte, enviou ofício à Câmara destacando que apenas dois dos cinco crimes atribuídos a Ramagem — dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado — poderiam ser suspensos, por terem ocorrido após a diplomação do deputado, em dezembro de 2022.

Zanin afirmou que os demais crimes, supostamente cometidos antes da posse, não se enquadram na prerrogativa constitucional que permite à Câmara suspender processos contra parlamentares.

Nos bastidores, líderes do PL acreditam que a suspensão do processo poderia beneficiar também outros réus, incluindo Bolsonaro. Governistas e aliados do centrão viam a aprovação como certa, numa tentativa de enviar um “recado” ao STF sobre o respeito às prerrogativas parlamentares, que, segundo eles, estariam sendo ignoradas.

A Câmara tem até o fim da próxima semana para deliberar sobre a suspensão do processo, conforme prazo determinado pelo STF.

Vídeo de Nikolas Ferreira sobre escândalo do INSS ultrapassa 50 milhões de visualizações em 12 horas

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5/07/25

Vídeo de Nikolas sobre escândalo do INSS Foto: Reprodução/Instagram Nikolas Ferreira
Um vídeo publicado pelo deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) nas redes sociais, em que denuncia e detalha o escândalo de fraudes no INSS, alcançou mais de 50 milhões de visualizações em apenas 12 horas após ser postado no Instagram. A publicação também já soma cerca de 3,2 milhões de curtidas e 258 mil comentários até as 8h15 desta quarta-feira (7).

O parlamentar, conhecido pelo alto engajamento digital, utilizou uma linguagem didática para explicar as suspeitas de subtração de valores de benefícios destinados a aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social. Segundo ele, o prejuízo causado por fraudes ultrapassa os R$ 6 bilhões inicialmente apontados — mas novos dados da Controladoria-Geral da União (CGU) revelam um montante ainda mais alarmante.

“Quatro milhões de idosos roubados, e a maioria das vítimas do Norte e Nordeste. (…) Só em 2023, 35 mil reclamaram de fraude, e o valor movimentado: R$ 90 bilhões”, disse Nikolas no vídeo.

O deputado classificou o caso como “o maior escândalo de corrupção da história do nosso país”. Ele destacou ainda que o dinheiro desviado seria fundamental para a sobrevivência de milhões de brasileiros que dependem da aposentadoria.

“Estamos falando do desvio de valores bilionários de pessoas doentes e idosas. Dinheiro que deveria estar no bolso de quem trabalhou a vida inteira e hoje depende da aposentadoria para viver”, enfatizou.

O vídeo tem repercutido fortemente entre apoiadores e críticos do parlamentar, além de gerar pressão sobre autoridades e órgãos de controle. A CGU, por sua vez, confirmou que investigações estão em andamento para apurar a extensão das irregularidades. 

ASSISTA:

Bolsonaro convoca apoiadores para ato pró-anistia em Brasília nesta quarta-feira

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Bolsonaro | foto: Reprodução
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) publicou um vídeo em suas redes sociais nesta terça-feira (6) convocando seus apoiadores para participarem de um ato a favor da anistia dos investigados e condenados pelos atos de 8 de janeiro de 2023. A manifestação está marcada para esta quarta-feira (7), às 16h, com concentração na Torre de TV, na região central de Brasília.

No vídeo, Bolsonaro pede uma “caminhada pacífica pela anistia humanitária” e destaca que o evento contará com a presença de dezenas de parlamentares aliados. “A Polícia Militar estará presente também, fazendo a nossa segurança. Compareça. A sua presença é muito importante. Pela nossa democracia, pela nossa liberdade, pelo nosso futuro”, declarou.

O ex-presidente afirmou ainda que pretende comparecer pessoalmente à manifestação. Ele recebeu alta médica recentemente após uma cirurgia intestinal e disse estar animado com a possibilidade de reencontrar seus apoiadores. “Eu pretendo estar lá também e participar do início dessa caminhada. Estou com muita saudade de vê-los nesse momento. Até lá, se Deus quiser”, disse Bolsonaro.

A manifestação ocorre em meio à pressão de aliados do ex-presidente por decisões mais brandas contra os envolvidos nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro, que resultaram na invasão e depredação das sedes dos Três Poderes, em Brasília.

Auditoria da CGU revela fraudes bilionárias em descontos não autorizados a aposentados e pensionistas do INSS

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5/06/25

App do INSS| Foto: Reprodução
Uma auditoria da Controladoria-Geral da União (CGU) nas investigações de fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) expôs um cenário alarmante de descontos não reconhecidos por aposentados e pensionistas. De 31 sindicatos e associações entrevistados, 24 apresentaram índices superiores a 90% de descontos contestados pelos beneficiários entre abril e julho de 2024.

A investigação, que visitou pessoalmente 1.273 segurados em todo o país, revelou que 1.242 deles (97,6%) afirmaram não ter autorizado os descontos, e 1.221 (95,9%) declararam não participar das associações que efetuaram as cobranças.

A operação "Sem Desconto", uma ação conjunta da Polícia Federal e da CGU, já instaurou inquérito contra 11 das 13 entidades inicialmente investigadas. Um relatório dos órgãos aponta que, entre 2019 e 2024, foram registrados R$ 6,3 bilhões em descontos, sendo que o montante referente a cobranças ilegais ainda será divulgado.

Confira a lista das associações investigadas:

  1. Ambec (Associação de Aposentados Mutualista para Benefícios Coletivos)
  2. Sindnapi (Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos da Força Sindical)
  3. AAPB (Associação dos Aposentados e Pensionistas do Brasil)
  4. Aapen (Associação dos Aposentados e Pensionistas Nacional), anteriormente denominada de ABSP (Associação Brasileira dos Servidores Públicos)
  5. Contag (Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura)
  6. AAPPS Universo (Universo Associação dos Aposentados e Pensionistas dos Regimes Geral da Previdência Social)
  7. Unaspub (União Nacional de Auxílio aos Servidores Públicos)
  8. Conafer (Confederação Nacional dos Agricultores Familiares e Empreendedores Familiares Rurais do Brasil)
  9. Apdap Prev
  10. ABCB/Amar Brasil
  11. CAAP (Caixa de Assistência de Aposentados e Pensionistas do INSS)

Relatos dos Segurados à CGU:

A CGU detalhou que, dos 1.273 entrevistados, 90 eram beneficiários cujos dados haviam sido fornecidos pelas próprias entidades ao INSS, enquanto 1.183 tiveram os débitos iniciados em 2024. A auditoria também constatou que um mesmo beneficiário pode ter múltiplos descontos, especialmente aqueles que recebem mais de uma renda do INSS.

A tabela abaixo apresenta um panorama dos descontos de mensalidade e a porcentagem de não autorização por entidade na amostra da CGU:

EntidadeQuantidade de descontos de mensalidadeDescontos não autorizados% de descontos não autorizadosTotal de UFs dos entrevistados
Caap21521499,5%19
ABSP (atual AAPEN)210210100%19
Master Prev989799%21
Cebap9595100%20
Ambec8787100%21
AAPB8282100%19
Unsbras7272100%21
ABCB646296,9%19
Conafer5656100%16
AAPPS Universo5252100%19
APDAP Prev (ex Acolher)403997,5%18
CBPA3232100%8
Abapen2727100%14
Unaspub2323100%13
AAB2222100%12
Sindnapi/FS262076,9%15
Asbrapi/Prevabrap1818100%11
Cobap241770,8%11
Sindiapi/UGT1616100%10
Unibap1515100%11
AP Brasil131184,6%11
Abenprev1010100%7
Cinaap1010100%7
Abrasprev88100%5
Asabasp Brasil55100%4
Contag6583,3%2
Riaam Brasil44100%2
Sinab44100%4
Abrapps (ex Anapps)4125%1
FITF/CNTT/CUT3133,3%1
Sintapi/CUT6116,7%4

O Que Dizem as Associações:

A reportagem buscou contato com todas as entidades citadas na tabela. As associações Caap, ABSP/Aapen, Master Prev, Cebap, Unsbras, Conafer, AAPPS Universo, APDAP Prev, Abapen, Unaspub, AAB, Asbrapi/Prevabrap, Contag, Abrapps/Anapps e FITF/CNTT/CUT não responderam ao contato.

A Ambec, por meio de seus advogados, alegou que não realiza captação direta de associados, sendo essa atividade feita por empresas privadas, e que, em caso de fraude, a associação seria tão vítima quanto seus membros. A entidade também manifestou surpresa com a operação da PF, alegando que os mesmos fatos já estão sendo investigados pela Polícia Civil de São Paulo, com a qual colabora desde 2022.

A AAPB informou que suas atividades estão suspensas por decisão judicial, mas que colaborará com a investigação, priorizando o esclarecimento dos fatos e sua atuação dedicada aos associados.

A ABCB afirmou que analisa individualmente as reclamações e busca soluções rápidas para eventuais inconsistências, defendendo a punição de associações que se apropriaram indevidamente de recursos, mas alertando contra a generalização, pois muitas oferecem serviços relevantes aos aposentados.

A CBPA reiterou seu apoio às instituições de controle e condenou práticas fraudulentas, afirmando cumprir seu papel de oferecer benefícios aos associados.

O Sindnap/FS declarou estar tranquilo, priorizando a segurança e transparência na associação de beneficiários, utilizando identificação facial e assinatura digital antes das novas regras de filiação. A entidade questionou a forma de abordagem da CGU, alegando constrangimento de alguns entrevistados, e garantiu a transparência no processo de filiação dos 26 associados procurados.

A Cobap, por ser uma confederação, afirmou não possuir associados diretos, sendo a filiação realizada em associações afiliadas, o que explicaria o não reconhecimento da filiação à Cobap por alguns entrevistados.

O Sindiapi/UGT informou não ser alvo da operação da PF e se colocou à disposição das autoridades.

A Unibap garantiu a lisura de suas atividades, com mais de 60 mil aposentados beneficiados, e afirmou que erros são raros e prontamente reparados, destacando o benefício social de seus serviços.

O advogado da Abenprev defendeu a entidade, alegando mais de 30 mil aposentados beneficiados diretamente.

A AP Brasil informou estar analisando as alegações e aguardando acesso formal aos documentos da CGU para uma análise mais aprofundada, reafirmando seu compromisso com a transparência.

O Cinaap declarou não ter tido acesso à auditoria, mas garantiu que todos os descontos foram regulares e os termos associativos assinados no sistema Dataprev.

A Asabasp Brasil informou estar apurando internamente as alegações de descontos não autorizados e aguardando acesso formal ao processo de auditoria.

A Riaam Brasil defendeu a restituição de valores descontados indevidamente e a condução de investigações criteriosas, afirmando que seus procedimentos de filiação e contribuição seguem critérios formais e são devidamente autorizados.

O Sinab afirmou não estar sendo investigado, apoiar as investigações e esperar a punição dos culpados, questionando a amostra da CGU em sua auditoria.

A Abrapps garantiu que todas as adesões são presenciais, com assinatura de contrato, biometria, registro fotográfico e apresentação de documentos, analisando criteriosamente eventuais reclamações.

O Sintapi/CUT informou possuir poucos associados com pagamento via ACT e que suas filiações são baseadas no apoio político, justificando o baixo índice de não reconhecimento de desconto pelo tempo de filiação de alguns membros.

A auditoria da CGU e a operação "Sem Desconto" revelam a urgência de medidas rigorosas para proteger os direitos dos aposentados e pensionistas do INSS contra descontos indevidos e práticas fraudulentas. As investigações seguem em andamento para identificar todos os responsáveis e garantir a reparação dos danos causados aos beneficiários.

Com Alagoas Minuto

Fraude no INSS: presidentes de associações investigadas recebiam Bolsa Família e Auxílio Brasil

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5/05/25

Bolsa Família | Foto: Reprodução
A Polícia Federal (PF) identificou que presidentes de entidades envolvidas em um esquema bilionário de fraudes com aposentadorias do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) eram, simultaneamente, beneficiários de programas sociais do governo federal, como o Bolsa Família, o Auxílio Brasil e estavam inscritos no Cadastro Único (CadÚnico) para programas sociais. As informações constam no inquérito obtido pela CNN no último sábado (3).

Entre as entidades investigadas estão a Associação dos Aposentados e Pensionistas Brasileiros (AAPB), a Associação Brasileira dos Servidores Públicos (ABSP), também conhecida como Associação dos Aposentados e Pensionistas do Nacional (AAPEN), e a Associação dos Aposentados e Pensionistas dos Regimes Geral e Próprio da Previdência Social (Universo). Segundo a PF, as associações estão no centro de um esquema que pode ter movimentado bilhões de reais.

O relatório da PF aponta que, ao menos cinco dirigentes dessas instituições estavam registrados como pessoas de baixa renda, o que levanta dúvidas sobre a capacidade gerencial dessas lideranças frente ao volume de recursos administrados.

Veja o perfil de algumas das presidentes identificadas pela PF:

Maria Ferreira da Silva: assumiu a presidência da AAPB em novembro de 2021. Está inscrita no CadÚnico, com renda familiar per capita declarada de R$ 1.320;

Maria Liduina Pereira de Oliveira: assumiu a AAPB em fevereiro de 2022. Recebeu o Bolsa Família até outubro de 2015;

Maria Eudenes dos Santos: preside a ABSP/AAPEN desde novembro de 2022. Foi beneficiária do Bolsa Família até julho de 2021 e do Auxílio Brasil até fevereiro de 2022. Também consta no CadÚnico, com renda per capita de R$ 1.320;

Francisca da Silva de Souza: assumiu a presidência da ABSP/AAPEN em janeiro de 2024. Foi beneficiária do Bolsa Família até 2015;

Valdira Prado Santana Santos: preside a Universo desde janeiro de 2021. Está registrada no CadÚnico.

Além da vulnerabilidade econômica, os investigadores destacam que muitos dos presidentes têm idade avançada, aposentadoria por incapacidade permanente, baixa escolaridade e nenhum vínculo formal anterior de trabalho, o que, segundo a PF, comprometeria a capacidade de gerenciar associações de porte nacional.

“Embora não haja impedimentos legais para que pessoas com essas características assumam funções gerenciais, a complexidade das atividades e a amplitude das ações necessárias — com atuação em mais de 4 mil municípios — demandam experiência e articulação que, eventualmente, essas pessoas não possuem”, afirma trecho do relatório.

A PF ainda identificou indícios de que as entidades investigadas não tinham capacidade operacional para captar filiados, processar filiações e muito menos prestar serviços aos associados de maneira eficaz.

O que dizem os citados
A Associação dos Aposentados e Pensionistas do Brasil (AAPB), que teve suas atividades suspensas por medida cautelar, afirmou em nota que irá colaborar com as investigações e ressaltou seu compromisso com a legalidade. “A AAPB sempre obedeceu à legalidade, tendo apresentado toda documentação pertinente para a obtenção do Acordo de Cooperação Técnica junto ao INSS e respeitando todo trâmite burocrático atinente à sua atividade”, declarou.

Só os garçons visitaram mais mesas do que Renan Filho no casamento de Dantas

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Renan Filho e Paulo Dantas | Foto: Reprodução
A festa de casamento de Dantas, marcada por atrações artísticas que agradaram em cheio o público presente, tornou-se palco de um interessante jogo político paralelo. Enquanto a maioria dos políticos presentes se entregava à celebração, o senador e ministro Renan Filho aproveitou a ocasião para tecer uma intensa rede de contatos e demonstrar sua proximidade com os convidados.

Vivendo e respirando o ambiente político de Brasília, Renan Filho não deixou passar a oportunidade de se conectar com os presentes. Segundo relatos que chegaram a este blog, o ministro se movimentou incansavelmente, percorrendo mesa por mesa, distribuindo afeto e demonstrando amizade sincera a cada um dos convidados.

O esforço físico do senador/ministro em busca do "troféu simpatia" do evento foi notável. Sua postura proativa e o calor humano demonstrado durante a festa evidenciam a estratégia de Renan Filho em fortalecer laços e consolidar sua presença no cenário político alagoano, mesmo em um ambiente festivo.

A celebração, que já era um evento social de destaque, ganhou contornos políticos com a performance de Renan Filho.

Jair Bolsonaro recebe alta hospitalar após cirurgia para desobstrução intestinal

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Jair Bolsonaro | Foto: Reprodução

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) teve alta na manhã deste domingo (4), três semanas após passar por uma cirurgia para desobstruir o intestino. A intervenção, realizada no DF Star, um hospital particular de Brasília, aconteceu após complicações no intestino decorrentes das múltiplas cirurgias que Bolsonaro sofreu após ser vítima de uma facada em 2018.

O ex-presidente foi internado na noite de 12 de abril, após passar mal em um evento do PL no interior do Rio Grande do Norte. Inicialmente, ele foi atendido em hospitais do estado, mas foi transferido para Brasília, onde, no dia seguinte, foi submetido a uma cirurgia de 12 horas para tratar uma “suboclusão intestinal”. Esse tipo de obstrução parcial do intestino é causada por aderências formadas após as diversas cirurgias a que Bolsonaro foi submetido nos últimos anos.

De acordo com a equipe médica, liderada pelo médico Cláudio Birolini, a intervenção foi uma das mais complexas já realizadas no ex-presidente. Após o procedimento, Bolsonaro ficou duas semanas em uma unidade de tratamento intensivo (UTI) e, aos poucos, retomou a alimentação via oral. Durante esse período, ele seguiu uma rotina de fisioterapia motora e passou por medidas preventivas contra trombose venosa.

Antes de deixar o hospital, Bolsonaro utilizou suas redes sociais para agradecer à equipe médica, especialmente ao Dr. Cláudio Birolini, por seu atendimento. "Obrigado Dr. Cláudio Birolini e equipe. Volto para casa renovado", publicou o ex-presidente.

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