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Dívida Pública Federal atinge R$ 7,67 trilhões em maio, aponta Tesouro

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6/28/25

Fernando Haddad e Lula 
Com um novo avanço em maio, a Dívida Pública Federal (DPF) do Brasil, indicador crucial para a economia que influencia diretamente as taxas de juros, a inflação e a confiança dos investidores, atingiu a marca de R$ 7,67 trilhões. Os dados foram apresentados pelo Tesouro Nacional na última sexta-feira (28).

O montante representa um crescimento de 0,71% em comparação ao estoque de R$ 7,62 trilhões registrado em abril. O principal componente da dívida, a parte interna (DPMFi), expandiu-se em 0,70%, passando de R$ 7,310 trilhões para R$ 7,361 trilhões. Segundo o Tesouro, esse aumento foi impulsionado principalmente pela apropriação de juros, que somou R$ 75,86 bilhões, um efeito parcialmente compensado por um resgate líquido de R$ 25,03 bilhões no período.

A dívida externa (DPFe) também apresentou alta, com uma variação positiva de 0,99% em relação a abril. O estoque fechou o mês de maio em R$ 309,17 bilhões, o que equivale a US$ 54,16 bilhões. Deste total, a maior parte, R$ 255,75 bilhões (US$ 44,80 bilhões), refere-se à dívida mobiliária (em títulos), enquanto R$ 53,42 bilhões (US$ 9,36 bilhões) correspondem à dívida contratual.

A trajetória da dívida pública é um fator essencial para a credibilidade do Brasil no cenário internacional, pesando nas avaliações das agências de classificação de risco. O controle do endividamento, por meio do cumprimento de regras fiscais, é considerado fundamental para que o país recupere seu grau de investimento e demonstre solidez econômica para atrair capital estrangeiro, impactando, por consequência, o crescimento, o emprego e a renda da população.

Renan Filho na Casa Civil? Mudança no ministério agita bastidores em Brasília e Alagoas

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Renan Filho e Lula
Com o nome em destaque nos bastidores do poder, o ministro dos Transportes e senador licenciado por Alagoas, Renan Filho (MDB), emergiu como um forte candidato a assumir a chefia da Casa Civil da Presidência da República. A possibilidade, que agitou o cenário político em Brasília e em Alagoas na última quinta-feira (26), foi inicialmente reportada pela GloboNews e, posteriormente, admitida como uma hipótese em estudo pelo próprio presidente Lula.

A potencial nomeação de Renan Filho para o influente cargo é vista como parte de um esforço do presidente para solidificar sua base de apoio no Congresso Nacional. A manobra estratégica visa garantir maior estabilidade política e legislativa para o governo, que atravessa um período de popularidade em baixa.

À frente da pasta dos Transportes desde o início do governo, Renan Filho construiu uma imagem de gestor eficiente, com um alto volume de entregas e forte presença nacional. Seu desempenho o credencia para a nova missão, ao mesmo tempo em que a troca fortaleceria o MDB, partido considerado peça-chave para o projeto de governabilidade e para a futura campanha de reeleição de Lula em 2026, quando o presidente completará 81 anos.

A confirmação da mudança teria um duplo efeito: nacionalmente, projetaria ainda mais o político alagoano e concederia ao MDB um poder significativo no núcleo do governo. Em Alagoas, a ascensão de Renan Filho à Casa Civil alteraria profundamente as dinâmicas e as articulações do poder local.

Revogação do aumento do IOF e seus impactos sociais e fiscais

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Hugo Motta
A decisão do Congresso Nacional de revogar o decreto que previa o aumento do IOF — imposto que incidiria sobre aplicações em previdência privada e despesas no exterior — representa mais do que uma simples alteração na política tributária: trata-se de um movimento com implicações profundas sobre a justiça fiscal, a sustentabilidade orçamentária e a preservação de políticas sociais essenciais.

Ao abrir mão de uma estimativa de arrecadação de R$ 20 bilhões em 2025, o Congresso inviabilizou uma fonte de financiamento que incidiria majoritariamente sobre setores de maior renda — justamente os que possuem recursos para investir em previdência complementar ou gastar em viagens internacionais. Economistas e analistas alertam que essa revogação, na prática, representa um recuo na tentativa de tornar o sistema tributário mais progressivo, beneficiando as camadas mais ricas da população em detrimento da maioria.

A consequência imediata da derrubada do decreto é o agravamento do desequilíbrio fiscal. Com o orçamento já pressionado por um bloqueio de R$ 31 bilhões anunciado em maio, a equipe econômica liderada por Fernando Haddad já admite que será preciso promover novos cortes. A ministra Gleisi Hoffmann chamou a atenção para o risco de paralisação de programas sociais como o Auxílio Gás, Minha Casa Minha Vida, Pé-de-Meia e investimentos cruciais nas áreas de Saúde e Educação — pilares do combate à desigualdade.

O recado é claro: ao rejeitar uma taxação direcionada a setores de alta renda, o Congresso pressiona o governo a buscar ajuste via redução de despesas, o que recai sobre os mais pobres.

Além da crítica ao comportamento do Legislativo, especialistas também apontam a rigidez do novo arcabouço fiscal como um fator limitante. O modelo aprovado impõe metas de resultado primário que, diante de frustrações de receita, exigem cortes automáticos de gastos, mesmo em áreas prioritárias. Isso cria um cenário em que a política fiscal deixa de ser um instrumento de desenvolvimento e passa a ser um mecanismo de contenção — muitas vezes em detrimento de direitos sociais.

O caso evidencia que a política fiscal brasileira continua a ser desenhada por escolhas políticas que priorizam os interesses das elites econômicas. A revogação do aumento do IOF expõe não apenas a resistência do Congresso a tributar os mais ricos, mas também o risco de colapso de políticas públicas que atendem milhões de brasileiros em situação de vulnerabilidade.

Num momento em que o Brasil busca consolidar um projeto de desenvolvimento com justiça social, a sinalização que emana do Parlamento é preocupante: ao invés de ampliar a base arrecadatória com foco em quem pode pagar mais, opta-se por preservar privilégios e penalizar os mais pobres.

PT de Alagoas enfrenta enfraquecimento interno e perda de influência política

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Deputado Federal Paulão
A fragilidade do Partido dos Trabalhadores em Alagoas tem se revelado em diferentes frentes, evidenciando a dificuldade da sigla em renovar seus quadros com nomes competitivos e independentes, capazes de disputar eleições com reais chances de vitória. A atuação do deputado federal Paulão, figura histórica da legenda no estado, tem sido um dos pontos centrais desse desgaste.

Em um movimento que escancarou a tensão interna, Paulão tentou se firmar como o segundo nome do partido ao Senado, pressionando Renan Calheiros, mas acabou sendo ignorado. Renan, que exerce ampla influência sobre o PT alagoano, não considerou a investida uma ameaça concreta. Na prática, é ele quem dita os rumos do partido no estado.

Nas eleições para a Câmara Municipal de Maceió, a ausência de protagonismo de Paulão também ficou evidente. Os candidatos a vereador com menos ligação direta com o deputado foram justamente os que obtiveram maior votação dentro da sigla — um alerta preocupante, já que a capital alagoana sempre foi considerada seu principal reduto eleitoral.

No âmbito do governo estadual, as secretarias indicadas por Paulão enfrentam limitações severas: não dispõem sequer de orçamento para executar projetos básicos. Em paralelo, quando o governador Paulo Dantas deseja intermediar qualquer assunto diretamente com o presidente Lula, seu interlocutor preferencial é Renan Calheiros — não Paulão.

Outro episódio que ilustra a perda de espaço do PT alagoano é a nomeação da chefia do Incra em Alagoas. Apesar de o órgão historicamente estar ligado à pauta da reforma agrária, uma bandeira tradicional da esquerda, o partido não conseguiu emplacar um nome sequer. Hoje, esse setor está sob influência de Arthur Lira, que vem sendo tratado por Lula como aliado político.

Enquanto isso, Lira mantém o controle de estatais de grande porte, como a Chesf, a CBTU e a Codevasf — todas com orçamento bilionário. Já os Calheiros estão à frente do Ministério dos Transportes, também com recursos vultosos. O cenário aponta com clareza: Lula escolheu Renan e Lira como seus principais candidatos ao Senado por Alagoas.

Paulão, diante desse novo arranjo político, pode acabar ficando com um prêmio de consolação. Caso não consiga se reeleger, poderá ser agraciado com uma secretaria estadual de baixo impacto — com carro oficial, passagens, celular funcional e algum status. Mas pouca influência real.

Congresso derruba decreto do IOF, cria rombo bilionário e força governo a novos cortes

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6/26/25

 

Lula
Na quarta-feira (25), o Congresso Nacional revogou o decreto presidencial que alterava as regras de cobrança do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), abrindo espaço para novos bloqueios e contenções no orçamento federal de 2025. Especialistas ouvidos pelo g1 avaliam que a decisão terá impacto direto na arrecadação e na gestão fiscal do governo.

A estimativa oficial do Ministério da Fazenda aponta que a derrubada da medida pode provocar uma perda de aproximadamente R$ 10 bilhões ainda este ano. Já o economista Felipe Salto, ex-secretário da Fazenda de São Paulo e atualmente na Warren Investimentos, projeta um rombo ainda maior: ao menos R$ 15 bilhões.

Salto relembra que o Executivo já havia promovido, em maio, um contingenciamento significativo — de R$ 31,3 bilhões — o maior dos últimos cinco anos, atingindo despesas discricionárias, como investimentos e custeio da máquina pública. Segundo ele, será necessário ampliar ainda mais os bloqueios para tentar manter as metas estabelecidas.

O decreto do IOF era considerado uma peça-chave pela equipe econômica para tentar equilibrar as contas públicas e cumprir o objetivo fiscal de 2024. Desde sua proposição, porém, o texto enfrentou forte oposição no Legislativo, que criticava o aumento da carga tributária.

Para Salto, a situação se torna ainda mais delicada em 2026. “Mesmo com o IOF em vigor, já há necessidade de ajustes. Sem ele, a mudança na meta fiscal seria inevitável”, afirmou.

A possível revisão da meta, que prevê déficit zero este ano — com tolerância de até 0,25% do PIB, cerca de R$ 31 bilhões — preocupa o mercado. Isso porque alterações no plano fiscal são geralmente vistas como sinais de fragilidade no compromisso do governo com o equilíbrio das contas, o que pode resultar na fuga de investimentos, elevação de juros e valorização do dólar.

Especialistas veem risco de colapso fiscal sem reformas estruturais

O economista André Galhardo, da Análise Econômica, compartilha da preocupação. Para ele, a reversão do decreto dificulta ainda mais o cumprimento da meta de déficit zero — ou seja, fazer com que as receitas se igualem às despesas, desconsiderando os juros da dívida pública. Com o resultado fiscal de 2024 apresentando um déficit de R$ 43 bilhões, qualquer margem de manobra é vista como estratégica.

Galhardo aponta que os contingenciamentos ainda são o único caminho viável no curto prazo para tentar atingir esse resultado. No entanto, alerta que o Brasil precisa ir além de medidas emergenciais: “Faltam reformas estruturais que garantam sustentabilidade fiscal a médio e longo prazo.”

Entre as propostas defendidas por analistas para enfrentar o desequilíbrio das contas estão o fim dos reajustes reais no salário mínimo e nos salários do funcionalismo, mudanças nas regras de gastos mínimos em Saúde e Educação, cortes nas emendas parlamentares, além de alterações no Fundeb e na Previdência.

Segundo Galhardo, a ausência de ações estruturantes aumenta a pressão sobre a dívida pública, que já representa 76,2% do PIB — o equivalente a R$ 9,2 trilhões. Projeções do mercado indicam que esse percentual pode alcançar 93,5% até 2034.

Medidas pontuais não convencem mercado

Para Marcos Moreira, sócio da WMS Capital, a revogação do decreto do IOF não representa, por si só, um agravamento expressivo no risco fiscal. Ele considera a proposta do governo como uma tentativa de curto prazo para cobrir lacunas orçamentárias, sem eficácia real na solução dos desequilíbrios. “O mercado não tem respondido com intensidade a medidas pontuais. O problema fiscal exige ações de longo alcance”, afirmou.

Já Felipe Salto é mais contundente. Ele avalia que mesmo somando o decreto do IOF e os cortes em benefícios tributários prometidos pela equipe econômica — mas ainda não enviados ao Congresso — o buraco fiscal seguiria na casa dos R$ 25 bilhões. “Sem essas ações, o cenário seria ainda mais dramático”, ressaltou. Salto criticou duramente a atuação da Câmara, que, segundo ele, age motivada pelo receio de perder recursos de emendas parlamentares.

Congresso e governo evitam medidas impopulares

Galhardo também critica a falta de engajamento do Legislativo em propor soluções para o corte de gastos. Como exemplo, cita a aprovação, pelo Senado, de um projeto que aumenta de 513 para 531 o número de deputados federais — medida que, se confirmada pela Câmara, deve custar cerca de R$ 95 milhões por ano aos cofres públicos.

“A mensagem é contraditória: o Congresso cobra austeridade do governo, mas evita reduzir suas próprias despesas. Ao mesmo tempo, o Executivo enfrenta dificuldade para avançar com propostas impopulares”, analisa.

Na avaliação de Marcos Praça, diretor da Zero Markets Brasil, há um bloqueio político generalizado que impede o avanço das reformas. “O governo está travado. Com as eleições de 2026 no horizonte, o Congresso tende a aumentar ainda mais a resistência a qualquer iniciativa de ajuste fiscal”, afirmou.

Para alguns, derrubada do IOF indica crítica à alta carga tributária

Harrison Gonçalves, integrante do CFA Society Brazil, interpreta a decisão do Congresso como uma sinalização política. Segundo ele, o Parlamento entende que a arrecadação atual do governo já é elevada e que o caminho para o equilíbrio fiscal deve passar pelo corte de despesas, e não pelo aumento de impostos.

“Essa postura pode ser benéfica no longo prazo, ao reforçar o compromisso com a responsabilidade fiscal e ampliar a confiança de investidores no país”, afirmou.

Entenda o que previa o decreto do IOF

O decreto presidencial, publicado no fim de maio, previa aumento do IOF em diversas operações, principalmente sobre crédito para empresas, câmbio, seguros e investimentos, como títulos financeiros. A expectativa do Ministério da Fazenda era arrecadar até R$ 20 bilhões com a medida, o que ajudaria a reduzir o impacto do bloqueio orçamentário de R$ 31,3 bilhões.

Pressionado politicamente, o governo recuou de parte dos aumentos ainda em junho. A alíquota fixa de 0,95% para empréstimos, que havia subido de 0,38%, foi anulada. No entanto, a alíquota diária foi mantida em 0,0082% — o dobro do valor anterior.

Também houve reversão na cobrança de IOF sobre operações de risco sacado e em seguros do tipo VGBL. Neste último caso, a incidência do imposto passou a valer apenas sobre valores acima de R$ 300 mil, aumentando para R$ 600 mil a partir de 2026.

Outras revogações incluíram o IOF sobre Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC) e sobre o retorno de investimentos estrangeiros ao país — que permanecem isentos.

Alternativas para compensar as perdas

Para amenizar a frustração de receita gerada pelos recuos no IOF, o governo editou uma Medida Provisória com novos aumentos tributários. A medida prevê alta no imposto sobre juros de capital próprio das empresas, taxação de apostas esportivas, unificação da alíquota de Imposto de Renda para investimentos e tributação de criptoativos.

No entanto, essas propostas enfrentam resistência no Congresso e ainda não têm tramitação garantida, ampliando a incerteza sobre a viabilidade do plano fiscal do Executivo para os próximos anos.


Lula fica abatido após Câmara derrubar decreto que aumentava IOF: “Ele contava com esse aumento”

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6/17/25

 

Lula
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) demonstrou abatimento após a Câmara dos Deputados derrubar o decreto que previa o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). A decisão representou uma derrota significativa para o governo, que contava com a medida para reforçar a arrecadação.

Segundo relatos de aliados, Lula ficou visivelmente contrariado com o resultado. “Ele contava com esse aumento”, disse uma fonte próxima ao Palácio do Planalto. A medida fazia parte da estratégia econômica da gestão petista para equilibrar as contas públicas e garantir recursos para programas sociais e investimentos.

A reação do Congresso foi interpretada por analistas como um claro recado político, refletindo o crescente desgaste na relação entre o Executivo e parte da base parlamentar. A derrubada do decreto evidencia, ainda, a dificuldade do governo em articular sua pauta econômica no Legislativo, especialmente em temas que impactam diretamente o bolso dos contribuintes.

Nos bastidores, a expectativa agora é de que o governo busque alternativas para compensar a perda de arrecadação, enquanto tenta reaproximar setores da Câmara para evitar novas derrotas.

Rodrigo Pacheco mira Governo de Minas em 2026, mas teme boicote da extrema-direita

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Rodrigo Pacheco (PSD-MG) | Foto: Geraldo Magela
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), já começa a traçar seu caminho político de olho nas eleições de 2026. O senador mineiro nutre a expectativa de disputar o cargo de governador de Minas Gerais, mas demonstra preocupação com possíveis entraves vindos da ala mais radical da direita no estado.

Durante uma declaração que reflete seus cálculos e apreensões sobre o futuro cenário eleitoral, Pacheco fez um apelo velado aos setores que, no passado, mantiveram divergências com sua atuação no Congresso. “Espero que eles tenham esquecido qualquer divergência do passado”, afirmou o senador.

O receio de Pacheco está diretamente relacionado à possibilidade de sofrer boicotes articulados pela extrema-direita mineira, que, nas últimas eleições, se mostrou bastante organizada e influente no estado.

Nos bastidores, aliados avaliam que, apesar dos desafios, Pacheco surge como um nome competitivo na corrida pelo Palácio da Liberdade, especialmente diante de um cenário que ainda se desenha indefinido em Minas. Contudo, o senador sabe que precisará construir pontes e minimizar resistências para viabilizar sua candidatura de forma robusta.

Mauro Cid é preso por tentativa de fuga com passaporte português articulada por Gilson Machado

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6/13/25

 

Mauro Cid
O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e réu por tentativa de golpe de Estado, foi preso nesta sexta-feira (13) pela Polícia Federal. A detenção está relacionada a uma suposta tentativa de fuga do país, planejada em conjunto com o ex-ministro do Turismo Gilson Machado.

Segundo informações da GloboNews, Cid teria tentado sair do Brasil utilizando um passaporte português, que teria sido providenciado com o auxílio de Gilson Machado. De acordo com a PF, a fuga clandestina visava impedir o avanço das investigações da Ação Penal 2.688/DF, que apura a tentativa de golpe ocorrida em 8 de janeiro de 2023.

A prisão de Gilson Machado também foi realizada nesta sexta-feira, no Recife (PE). Já Mauro Cid está atualmente na vila militar, de onde deverá ser transferido para uma unidade prisional do Exército.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) afirmou haver fortes indícios de que Machado tentou obter o passaporte português para Cid com o objetivo de evitar que ele fosse alcançado pela Justiça. Em manifestação assinada pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet, a PGR destacou: “essa atuação ocorreu possivelmente para viabilizar a evasão do país do réu Mauro Cesar Barbosa Cid, com o objetivo de se furtar à aplicação da lei penal, tendo em vista a proximidade do encerramento da instrução processual”.

A PF e a PGR consideram a tentativa de fuga uma ameaça concreta ao andamento do processo e à efetividade da Justiça, o que justificou a adoção das prisões preventivas. As investigações continuam, com foco em identificar a extensão da rede que teria dado suporte à tentativa de evasão e os vínculos entre os envolvidos.

Governo Lula publica MP que amplia taxação em apostas, investimentos e transações internacionais

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6/12/25

 

Lula e Haddad | Foto: Reprodução
O governo federal publicou nesta semana a Medida Provisória conhecida como "MP da Taxação", que eleva diversos tributos de forma simultânea. A medida atinge setores como apostas, investimentos financeiros e operações internacionais.

Confira as principais mudanças:

  • A alíquota sobre apostas esportivas (as chamadas "bets") sobe de 12% para 18%.

  • O Imposto de Renda (IR) sobre Juros sobre Capital Próprio (JCP) passa de 15% para 20%.

  • O IR sobre aplicações financeiras é unificado em 17,5%.

  • Novos títulos como LCI, LCA, CRI, CRA e debêntures incentivadas passam a ser tributados em 5%.

  • Ganhos com criptomoedas passam a ser tributados em 17,5%.

Além disso, o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) também sofre reajuste para quem realiza transações internacionais:

  • Compra de moeda estrangeira em espécie: de 1,1% para 3,5%.

  • Uso de cartão de crédito ou débito internacional e cheques de viagem: de 3,38% para 3,5%.

  • Outras remessas ao exterior: de 0,38% para 3,5%.

A medida, segundo o governo, visa aumentar a arrecadação e corrigir distorções na tributação de setores considerados pouco regulados.

Câmara dos Deputados aprova Projeto de Lei que veda punição coletiva a torcidas organizadas com biometria

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6/11/25

O deputado Aureo Ribeiro é o autor da proposta

A Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados deu sinal verde ao Projeto de Lei 3158/24, uma medida que visa proibir a punição coletiva a torcidas organizadas por atos de violência ou vandalismo em eventos esportivos, contanto que o estádio possua um sistema de identificação biométrica. O propósito é assegurar que apenas os verdadeiros responsáveis pelos incidentes sejam responsabilizados.

O relator da proposta, deputado Capitão Alden (PL-BA), manifestou-se favoravelmente ao projeto, de autoria do deputado Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ).

“Na realidade, a penalidade coletiva muitas vezes serve de escudo para delinquentes”, avaliou o relator. “Quando uma torcida é banida, nada impede que os envolvidos em atos violentos sigam acessando estádios sem empecilhos”, complementou Capitão Alden.

Próximos Passos Legislativos
A proposta seguirá para análise, em caráter conclusivo, pelas comissões de Esporte e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Para que se torne lei, o texto necessita de aprovação tanto na Câmara quanto no Senado.

Trump impõe seu poder à Califórnia: uso autoritário da Guarda Nacional

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6/09/25

Trump cumprimentando apoiadores na Carolina do Norte — Foto: REUTERS/Leah Millis 

O presidente Donald Trump assinou uma ordem federalizando a Guarda Nacional na Califórnia, mobilizando dois mil soldados para conter manifestações contra operações de imigração realizadas por agentes federais. A decisão foi tomada sem o pedido do governador do estado, Gavin Newsom, que classificou a medida como provocadora e desnecessária.

Newsom, um crítico constante de Trump, alertou que a ordem federal não visava compensar a falta de efetivo policial, mas apenas criar um espetáculo político. “Trump quer um show. Não deem a ele esse pretexto”, afirmou o governador, pedindo calma e protestos pacíficos. Enquanto isso, em Los Angeles, os confrontos e as prisões de manifestantes e imigrantes continuavam pelo terceiro dia consecutivo.

A mobilização de dois mil soldados pela Casa Branca é o dobro do contingente acionado durante os protestos de 2020, após a morte de George Floyd, também durante o primeiro mandato de Trump. Um paralelo histórico surge com 1992, quando o então presidente George H.W. Bush atendeu ao pedido do governador Pete Wilson para enviar tropas federais durante a revolta causada pela absolvição de policiais que espancaram Rodney King. No entanto, diferentemente daquela ocasião, agora o governador não solicitou ajuda federal.

A decisão de Trump ocorre em um contexto de rivalidade política, já que Newsom é um dos principais opositores do presidente. Para justificar sua ação, Trump invocou uma cláusula legal que permite federalizar a Guarda Nacional para reprimir insurreições. Ele argumentou que, se o governador Newsom e a prefeita de Los Angeles, Karen Bass, não conseguirem conter a violência, o governo federal agiria para “resolver o problema”. Em suas redes sociais, Trump usou novamente o apelido depreciativo “Newscum” para se referir ao governador.

Newsom, por sua vez, acusou Trump de incitar a violência e de usar a mobilização militar como ferramenta política. Do lado de Trump, assessores e aliados defenderam a decisão, incluindo o vice-presidente J.D. Vance, que rotulou os manifestantes de “insurrecionistas”. O secretário de Defesa, Pete Hegseth, chegou a considerar a possibilidade de enviar fuzileiros navais para conter os protestos.

Além disso, Tom Homan, responsável pela política de fronteiras, ameaçou prender autoridades locais que interfiram na operação federal, alegando que a recusa de cooperar com agentes de imigração faz de Los Angeles um “santuário para criminosos”. Em resposta, Newsom desafiou Homan publicamente: “Venha me pegar, valentão. Isso não vai me impedir de defender a Califórnia”.

A decisão de Trump de recorrer à força federal reflete uma postura mais agressiva neste segundo mandato, em que ele busca cumprir antigas promessas de campanha sobre “lei e ordem” e repressão a protestos e imigração ilegal. Para o presidente, a ocasião oferece a oportunidade de se confrontar diretamente com seus adversários políticos em um novo capítulo de polarização nacional.

Governo anuncia pacote de medidas para compensar recuo no IOF e garantir déficit zero

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Fernando Haddad, ministro da Fazenda | Foto: Arquivo
Em um pronunciamento na noite de 8 de junho, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, revelou um conjunto de iniciativas para compensar a desistência do aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), mantendo o compromisso com o ajuste fiscal para alcançar a meta de déficit zero. A declaração ocorreu após uma extensa reunião de quase seis horas com líderes do Congresso, acompanhado pelos presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP).

O pacote de medidas inclui a edição de uma medida provisória (MP), a elaboração de um novo decreto sobre o IOF e discussões sobre a revisão de isenções fiscais e benefícios infraconstitucionais, que não exigem alterações na Constituição.

Apostas e títulos na mira

A medida provisória proposta pelo governo busca compensar a perda de arrecadação que seria obtida com o aumento do IOF. Entre as ações, está o reajuste da alíquota sobre empresas de apostas de quota fixa, conhecidas como bets, que passará de 12% para 18%. Além disso, títulos como Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e Letras de Crédito do Agronegócio (LCA), antes isentos de Imposto de Renda, passarão a ter uma tributação de 5%.

Recalibrando o IOF

Haddad informou que um novo decreto será elaborado para ajustar as alíquotas do IOF, com a exclusão de pontos como o relacionado ao risco sacado, que não será mais contemplado.

Revisão de gastos e tributos

O ministro destacou que o Congresso avaliará a redução de isenções fiscais, hoje estimadas em R$ 800 bilhões. Uma das propostas é cortar 10% desses gastos tributários. Além disso, a Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL) das empresas, que varia entre 9%, 15% e 20%, terá a alíquota mínima elevada para 15%, eliminando a menor faixa. Discussões sobre a redução de gastos primários também estão previstas, mas dependerão de acordos entre líderes e suas bancadas para definir possíveis cortes.

Origem do impasse

No final de maio, o governo publicou um decreto aumentando o IOF, o que gerou forte reação do mercado financeiro, com queda na bolsa e alta do dólar. O Congresso também se manifestou contra a medida. O ajuste no imposto visava arrecadar R$ 20,5 bilhões em 2025 para equilibrar as contas públicas. Paralelamente, o governo anunciou, no último mês, um corte de R$ 31,3 bilhões em despesas, reforçando o esforço para balancear receitas e gastos.

Senador colombiano Miguel Uribe Turbay passa por cirurgia após atentado e permanece em estado crítico

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6/08/25

 

Miguel Uribe Turbay (ao centro, de branco) Foto: EFE/Carlos Ortega

O senador e pré-candidato à presidência da Colômbia, Miguel Uribe Turbay, foi submetido a uma cirurgia na noite deste sábado (7) na Fundação Santa Fé, em Bogotá, após sofrer um atentado grave. Pessoas próximas ao político informaram que ele deixou a cirurgia, mas seu quadro ainda é crítico.

María Claudia Tarazona, esposa de Uribe, relatou em rede social que ele “conseguiu sair da cirurgia” e que agora é preciso um grande esforço para sua recuperação. Anteriormente, ela havia afirmado que o senador estava “lutando pela vida” e pediu uma corrente de orações para que os médicos tivessem sucesso no tratamento.

A Fundação Santa Fé ainda não divulgou detalhes do resultado da operação. Em comunicado divulgado no sábado à noite, informou que o senador foi internado em estado crítico e passou por procedimentos neurocirúrgicos e vasculares periféricos.

O prefeito de Bogotá, Carlos Fernando Galán, que visitou o hospital, confirmou que Uribe Turbay sobreviveu à intervenção inicial e ressaltou a importância das próximas horas para sua recuperação. Galán, cujo pai foi assassinado em ataque similar em 1989 durante campanha presidencial, pediu orações pela vida do político.

Ataque em comício

O atentado ocorreu enquanto Uribe Turbay falava a apoiadores em um comício em um parque do bairro Modelia, na zona oeste de Bogotá. Um adolescente de 15 anos, segundo o Ministério Público, sacou uma arma e disparou contra a cabeça do senador, que caiu desmaiado após ser atingido.

Imagens compartilhadas nas redes mostram o momento do ataque. O jovem foi apreendido poucos minutos depois.

Após o atentado, Uribe Turbay foi atendido inicialmente na Clínica Medicentro e, estabilizado, transferido para a Fundação Santa Fé, um dos hospitais mais renomados do país.

Histórico e contexto político

Miguel Uribe Turbay, de 39 anos, é filho de Diana Turbay, jornalista sequestrada e assassinada em 1991 por narcotraficantes ligados a Pablo Escobar. É também neto do ex-presidente Julio César Turbay, que governou a Colômbia entre 1978 e 1982.

O senador, que obteve a maior votação nas eleições de 2022, é aliado próximo do ex-presidente Álvaro Uribe, embora não tenham parentesco. Uribe Turbay é um dos críticos mais ferrenhos do governo atual de Gustavo Petro, especialmente em relação à crescente crise de segurança no país e à tentativa do presidente de aprovar uma reforma trabalhista por meio de referendo.

Paulo Dantas alerta Lula: indicação da tia de JHC ao STJ pode fortalecer bolsonarismo

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6/04/25

Lula e Paulo Dantas | foto: Reprodução
O governador de Alagoas, Paulo Dantas (MDB), teria alertado o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre os riscos políticos envolvidos na possível nomeação da procuradora Maria Marluce Caldas Bezerra ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). Maria Marluce é tia de João Henrique Caldas (JHC), prefeito de Maceió e aliado do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), adversário direto do grupo de Renan Calheiros, que hoje apoia Lula.

Segundo informações divulgadas pela colunista Malu Gaspar, de O Globo, o alerta ocorreu em abril, durante uma conversa por telefone. Dantas afirmou que a indicação de Maria Marluce poderia fortalecer o campo bolsonarista, já que JHC é filiado ao PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, e mantém articulações com Lira, um dos principais opositores de Lula no Congresso. “JHC é mais acostumado a não cumprir compromissos do que a cumprir”, disse o governador à coluna.

A possível nomeação de Maria Marluce, que integra a lista tríplice para a vaga do STJ desde outubro de 2023, intensificou a disputa interna na política alagoana — apelidada nos bastidores de “Faixa de Gaza” — e levantou suspeitas sobre a real lealdade de JHC ao projeto de reeleição de Lula. Embora JHC tenha sinalizado interesse em migrar para a base governista, possivelmente no PSB, sua proximidade anterior com Bolsonaro gera desconfiança entre aliados do presidente.

Na mesma conversa com Lula, Paulo Dantas teria lembrado que Maceió foi a única capital nordestina onde Lula perdeu para Bolsonaro no segundo turno de 2022, reforçando suas dúvidas quanto à confiabilidade de JHC. “Nem Lula confia nele”, comentou uma fonte ouvida pela coluna.

Enquanto isso, Lula já preencheu a vaga do STJ destinada à Justiça Federal, nomeando o desembargador Carlos Pires Brandão, do TRF-1, na semana passada. A cadeira do Ministério Público, no entanto, segue em aberto e alimenta especulações sobre articulações políticas nos próximos meses.

Além de Maria Marluce, a lista tríplice inclui o subprocurador Carlos Frederico Santos e o procurador de Justiça do Acre Sammy Barbosa, este último com apoio declarado de Paulo Dantas e do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP). A decisão final cabe ao presidente Lula, que, apesar de ter ouvido as preocupações de Dantas, ainda não revelou qual será sua escolha.

PL prevê classificar crime organizado como terrorismo no país

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6/03/25

PL prevê classificar crime organizado como terrorismo no país
O Senado Federal aprovou o Projeto de Lei nº 3.283/2021, que endurece o combate a grupos criminosos e milícias, equiparando suas ações a atos terroristas. A proposta traz alterações significativas em legislações como a Lei Antiterrorismo (Lei nº 13.260/2016), a Lei das Organizações Criminosas (Lei nº 12.850/2013), a Lei Antidrogas (Lei nº 11.343/2006) e o Código Penal.

Entre as principais mudanças, destaca-se a inclusão de atos violentos praticados em nome de organizações criminosas ou milicianas na definição de terrorismo. Isso significa que práticas como o uso de violência para controle de comunidades ou atividades ilícitas passarão a ser tratadas como atos terroristas.

Além disso, o projeto prevê um aumento expressivo nas penas para crimes como associação criminosa e formação de milícia. Em alguns casos, as punições poderão chegar a 30 anos de reclusão, patamar equivalente ao previsto para crimes de terrorismo.

Outra inovação do projeto é a criação de uma lista oficial de organizações consideradas terroristas no Brasil, incluindo facções e milícias que atuam no país. A intenção, segundo os defensores da medida, é fornecer mais instrumentos legais para combater a violência e proteger agentes públicos ameaçados por esses grupos.

Por outro lado, especialistas em direitos civis manifestaram preocupações sobre o risco de que a definição mais ampla de terrorismo possa ser usada indevidamente para criminalizar movimentos sociais ou protestos pacíficos. Para evitar abusos, eles defendem a necessidade de estabelecer critérios claros para diferenciar ações criminosas de manifestações políticas legítimas.

O texto segue agora para a Câmara dos Deputados, onde deverá passar por discussões e possíveis emendas. A expectativa é que a proposta seja debatida de forma a equilibrar o fortalecimento da segurança pública com a proteção dos direitos fundamentais.

Eduardo Bolsonaro é alvo de investigação e teme prisão caso retorne ao Brasil

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Eduardo Bolsonaro | Foto: Reprodução

Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) avaliam que a possibilidade de condenação do deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) é concreta. Atualmente nos Estados Unidos, Eduardo está sendo investigado por uma série de acusações que incluem tentativa de coação em processo penal, obstrução de investigações e atentado contra o Estado Democrático de Direito. A abertura do inquérito foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, que também será o relator do caso.

De acordo com a Procuradoria-Geral da República (PGR), as investigações se concentram em ações realizadas por Eduardo no exterior. Ele teria buscado respaldo de autoridades norte-americanas para pressionar e impor sanções a membros do Judiciário brasileiro, em uma tentativa de interferir em processos que envolvem diretamente seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Aliados próximos afirmam que Eduardo Bolsonaro teme ser detido se decidir regressar ao Brasil, o que o levou a permanecer em solo americano. Em declarações recentes, o deputado disse: “Eu sempre afirmei que só voltaria quando o Moraes fosse sancionado. Essa decisão do STF pode acelerar as coisas. Quero muito voltar, mas não vou me entregar para levar 12 anos de cadeia.”

Nos bastidores, a postura do deputado tem gerado preocupação entre ministros do STF, que veem em suas ações um risco de intimidação ao Judiciário e à democracia. A investigação prossegue e, segundo fontes ligadas ao processo, novas etapas podem trazer consequências significativas para Eduardo Bolsonaro nos próximos meses.

Tarcísio confirma foco na reeleição e apoio a candidato de Bolsonaro

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Bolsonaro e Tarcísio | Foto: Reprodução
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, voltou a esclarecer, nesta semana, que não tem interesse em disputar a presidência da República. Durante um evento, Tarcísio afirmou que seu objetivo principal é a reeleição ao governo paulista e que, na eleição presidencial, seu apoio vai para o nome que Jair Bolsonaro escolher.

"Minha prioridade é a reeleição aqui em São Paulo. E, para presidente, vou caminhar junto com o candidato que o Bolsonaro indicar. Não tem segredo", declarou o governador.

A fala reafirma a proximidade de Tarcísio com o ex-presidente, além de afastar rumores que surgiram recentemente sobre uma possível candidatura ao Palácio do Planalto. Nos bastidores, aliados afirmam que Tarcísio segue empenhado em consolidar sua base no estado e viabilizar projetos de infraestrutura e segurança.

Enquanto isso, o cenário nacional para 2026 ainda está indefinido, com vários nomes cotados na base bolsonarista. Nos próximos meses, Tarcísio deve intensificar as ações em São Paulo e participar de articulações políticas para fortalecer seu nome na disputa estadual.

Lula reclama de "ingratidão"

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Lula | Foto: Reprodução 
Durante um evento recente, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva desabafou sobre o que considera ser a falta de reconhecimento por parte da população em relação aos avanços no combate à fome durante seus governos.

"Eu consegui tirar o Brasil do mapa da fome. Ainda assim, parece que isso não foi valorizado", afirmou o presidente, em tom de lamento.

A fala de Lula ecoa em meio a um cenário político marcado por críticas e desafios, em que o governo busca manter o apoio popular para implementar novas políticas sociais. Segundo aliados, o presidente espera que a história registre adequadamente o esforço de seu governo em "garantir a segurança alimentar de milhões de brasileiros".

Lula também reforçou a importância de continuar priorizando o combate à fome como eixo central das políticas públicas, destacando que a luta contra a desigualdade social deve permanecer como prioridade do país.

Carla Zambelli viaja para a Europa após ser condenada a 10 anos de prisão

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Carla Zambelli | Foto: Reprodução
A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) deixou o Brasil e encontra-se atualmente na Europa, após ser condenada a 10 anos de prisão. Ela deve pedir licença do mandato para tratar de questões relacionadas ao caso.

Segundo fontes ligadas à parlamentar, a decisão de sair do país ocorreu logo após a condenação ser proferida. O destino e as atividades de Zambelli no exterior não foram detalhados.

A sentença, que soma uma década de reclusão, abrange acusações relacionadas a práticas que ferem a legislação brasileira. A defesa da deputada ainda não se manifestou oficialmente sobre a estratégia jurídica que será adotada para tentar reverter a condenação.

Enquanto isso, Carla Zambelli prepara um pedido de licença do mandato na Câmara dos Deputados. Com a licença, um suplente assume o lugar dela temporariamente. Ainda não se sabe quando a deputada pretende retornar ao Brasil ou se permanecerá fora do país enquanto busca reverter a decisão judicial.

Ciro Nogueira viaja à França em jatinho de dono do "jogo do tigrinho"

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5/26/25

Ciro Nogueira e dono do jogo do tigrinho | Foto: Reprodução
Uma revelação surpreendente agita os bastidores da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Bets. O senador Ciro Nogueira (PP-PI), integrante ativo da CPI que investiga esquemas de apostas ilegais e a manipulação de resultados esportivos, viajou à França em um jatinho particular pertencente a Fernando Oliveira, empresário apontado como um dos principais nomes por trás do polêmico "Jogo do Tigrinho" e que está sob investigação da própria comissão.

A viagem, cujo objetivo declarado é acompanhar a Fórmula 1, levanta sérios questionamentos sobre a imparcialidade da CPI e a conduta de seus membros. Fontes ligadas ao caso indicam que Ciro Nogueira e Fernando Oliveira não apenas dividiram o mesmo meio de transporte de luxo, como também planejam se hospedar juntos em um barco de alto padrão pertencente ao empresário durante a estadia na Europa.

Fernando Oliveira é uma figura central nas investigações da CPI das Bets, que busca desvendar a rede de operações ilegais e os impactos sociais do "Jogo do Tigrinho", um cassino online que tem sido associado a uma série de golpes e prejuízos a apostadores em todo o país. A presença de um parlamentar que integra a comissão em uma viagem de lazer com um dos principais alvos da investigação gera um potencial conflito de interesses de proporções significativas.

A reportagem tentou contato com o senador Ciro Nogueira e com a assessoria de Fernando Oliveira, mas não obteve retorno até o fechamento desta edição. A situação promete esquentar os debates na CPI das Bets e pode resultar em pedidos de explicações e até mesmo em um possível afastamento do senador da comissão.

A repercussão do caso nas redes sociais já é intensa, com internautas e especialistas em ética política questionando a proximidade entre o legislador e o investigado, ressaltando a importância da transparência e da lisura nos trabalhos de uma comissão parlamentar de inquérito.

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