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Câmara aprova urgência para projeto que proíbe descontos indevidos em benefícios do INSS |
De autoria do deputado Sidney Leite (PSD-AM), o projeto revoga a parte da Lei nº 8.213/1991 que autorizava descontos mediante consentimento dos segurados. Se o texto for aprovado, a nova regra entrará em vigor três meses após ser sancionada pela Presidência da República.
Os descontos legítimos, como contribuições previdenciárias, Imposto de Renda, pensões alimentícias e empréstimos consignados, continuarão permitidos. Já os débitos automáticos em favor de entidades associativas, muitos dos quais foram feitos sem a autorização dos beneficiários, ficarão proibidos.
O pedido de urgência para tramitação do projeto foi votado após a Operação Sem Desconto revelar o envolvimento de diversas entidades em cobranças irregulares. O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou que o Congresso está comprometido em adotar medidas para proteger aposentados e pensionistas contra fraudes.
Com a urgência aprovada, o texto deve ser apreciado pelo plenário nos próximos dias. Se passar pela Câmara, seguirá para análise no Senado antes de seguir para a sanção presidencial.
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