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Deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) |
A ação mais recente ocorreu no TCU, para onde o subprocurador-geral Lucas Rocha Furtado enviou uma representação na última quarta-feira (25). No documento, ele argumenta que os assessores foram contratados por sua qualificação como maquiadores e que exercem essa atividade em benefício direto de Hilton. Furtado solicita que, caso a irregularidade seja confirmada, o tribunal determine o ressarcimento dos valores aos cofres públicos.
A frente de investigação na PGR foi aberta um dia antes, na terça-feira (24), a pedido de parlamentares da oposição, que acusam a deputada de possível ato de improbidade administrativa.
Erika Hilton nega veementemente as alegações. Em suas redes sociais, ela defendeu que os dois funcionários são secretários parlamentares que a auxiliam em tarefas legislativas, como a elaboração de relatórios e briefings, além de acompanhá-la em agendas oficiais em Brasília, São Paulo e no exterior.
De acordo com dados do portal da Câmara dos Deputados, os assessores em questão são Índy Cunha, contratada em dezembro de 2023 com uma remuneração de aproximadamente R$ 2 mil mensais, e Ronaldo Cesar Hass, nomeado em maio de 2024 com um salário bruto de cerca de R$ 9 mil.
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