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Liderança do PT na Câmara pede prisão preventiva de Eduardo Bolsonaro | Foto: Reprodução |
De acordo com o documento entregue à PGR, o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro teria atuado nos bastidores para prejudicar representantes de um dos Poderes da República, o que os petistas classificam como uma ameaça ao Estado Democrático de Direito e possível crime contra a soberania nacional.
As ações de Eduardo Bolsonaro ganharam repercussão após entrevista à CNN Brasil, em que o deputado declarou ser "o deputado mais importante do Brasil" e defendeu a possibilidade de retaliações internacionais contra ministros do STF, acusando-os de "censura" e "perseguição política".
Para a bancada do PT, as atitudes do deputado configuram não apenas abuso de prerrogativas parlamentares, mas também atentado à ordem institucional e tentativa de coação contra membros da Suprema Corte brasileira por meio de influência estrangeira.
“Não se trata de opinião. Trata-se de uma ação concreta, organizada, com o objetivo de utilizar potências estrangeiras para intervir no funcionamento de instituições brasileiras”, afirmou um dos líderes petistas no Congresso, em nota oficial.
A PGR ainda não se manifestou publicamente sobre o pedido. Nos bastidores, integrantes do Ministério Público avaliam o caso com cautela, diante do potencial de gerar novo embate entre o Congresso e o Judiciário.
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