Incêndio em plataforma da Petrobras na Bacia de Campos deixa 14 trabalhadores feridos

4/22/25

/ Por Redação

 Foto: Arquivo / Agência Brasil

Um incêndio na plataforma PCH-1 (Cherne 1), localizada na Bacia de Campos, a cerca de 130 quilômetros da costa de Macaé, no Rio de Janeiro, deixou 14 trabalhadores feridos nesta segunda-feira (22). A informação foi confirmada pela Petrobras em nota divulgada à tarde.

Inicialmente, a empresa havia informado que apenas um prestador de serviço havia sofrido queimaduras leves e caído no mar durante o incidente, sendo resgatado consciente e estável. No entanto, novas atualizações revelaram que outros 13 trabalhadores também ficaram feridos e estão recebendo atendimento médico em um hospital da região.

“O trabalhador resgatado no mar se encontra em atendimento hospitalar em terra, consciente e estável. Outros 13 trabalhadores que prestam serviço para a companhia foram classificados como feridos e também estão recebendo atendimento”, comunicou a Petrobras.

A PCH-1, que desde 2020 está desativada para produção de petróleo, contava com 176 pessoas a bordo no momento do acidente. Segundo o coordenador-geral do Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro-NF) e diretor da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Sergio Borges Cordeiro, o incêndio provocou a interrupção do escoamento de gás e a queda das comunicações na unidade. Embarcações de emergência foram acionadas para prestar apoio.

“O Sindipetro-NF acompanha o caso e cobra providências urgentes”, afirmou Cordeiro pelas redes sociais.

A estatal informou ainda que todos os demais trabalhadores estão bem e que uma comissão será formada para investigar as causas do incêndio.

Acidentes no setor seguem preocupando

Segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), em 2023 foram registrados 731 acidentes nas atividades de exploração e produção de petróleo no Brasil. Desses, 183 trabalhadores ficaram feridos, sendo 78 com gravidade, e uma morte foi registrada.

O caso reacende o alerta sobre as condições de segurança nas plataformas offshore do país e deverá ser acompanhado de perto por órgãos fiscalizadores, sindicatos e a própria ANP.


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