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Renan Filho na Casa Civil? Mudança no ministério agita bastidores em Brasília e Alagoas

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6/28/25

 

Renan Filho e Lula
Com o nome em destaque nos bastidores do poder, o ministro dos Transportes e senador licenciado por Alagoas, Renan Filho (MDB), emergiu como um forte candidato a assumir a chefia da Casa Civil da Presidência da República. A possibilidade, que agitou o cenário político em Brasília e em Alagoas na última quinta-feira (26), foi inicialmente reportada pela GloboNews e, posteriormente, admitida como uma hipótese em estudo pelo próprio presidente Lula.

A potencial nomeação de Renan Filho para o influente cargo é vista como parte de um esforço do presidente para solidificar sua base de apoio no Congresso Nacional. A manobra estratégica visa garantir maior estabilidade política e legislativa para o governo, que atravessa um período de popularidade em baixa.

À frente da pasta dos Transportes desde o início do governo, Renan Filho construiu uma imagem de gestor eficiente, com um alto volume de entregas e forte presença nacional. Seu desempenho o credencia para a nova missão, ao mesmo tempo em que a troca fortaleceria o MDB, partido considerado peça-chave para o projeto de governabilidade e para a futura campanha de reeleição de Lula em 2026, quando o presidente completará 81 anos.

A confirmação da mudança teria um duplo efeito: nacionalmente, projetaria ainda mais o político alagoano e concederia ao MDB um poder significativo no núcleo do governo. Em Alagoas, a ascensão de Renan Filho à Casa Civil alteraria profundamente as dinâmicas e as articulações do poder local.

PT de Alagoas enfrenta enfraquecimento interno e perda de influência política

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Deputado Federal Paulão
A fragilidade do Partido dos Trabalhadores em Alagoas tem se revelado em diferentes frentes, evidenciando a dificuldade da sigla em renovar seus quadros com nomes competitivos e independentes, capazes de disputar eleições com reais chances de vitória. A atuação do deputado federal Paulão, figura histórica da legenda no estado, tem sido um dos pontos centrais desse desgaste.

Em um movimento que escancarou a tensão interna, Paulão tentou se firmar como o segundo nome do partido ao Senado, pressionando Renan Calheiros, mas acabou sendo ignorado. Renan, que exerce ampla influência sobre o PT alagoano, não considerou a investida uma ameaça concreta. Na prática, é ele quem dita os rumos do partido no estado.

Nas eleições para a Câmara Municipal de Maceió, a ausência de protagonismo de Paulão também ficou evidente. Os candidatos a vereador com menos ligação direta com o deputado foram justamente os que obtiveram maior votação dentro da sigla — um alerta preocupante, já que a capital alagoana sempre foi considerada seu principal reduto eleitoral.

No âmbito do governo estadual, as secretarias indicadas por Paulão enfrentam limitações severas: não dispõem sequer de orçamento para executar projetos básicos. Em paralelo, quando o governador Paulo Dantas deseja intermediar qualquer assunto diretamente com o presidente Lula, seu interlocutor preferencial é Renan Calheiros — não Paulão.

Outro episódio que ilustra a perda de espaço do PT alagoano é a nomeação da chefia do Incra em Alagoas. Apesar de o órgão historicamente estar ligado à pauta da reforma agrária, uma bandeira tradicional da esquerda, o partido não conseguiu emplacar um nome sequer. Hoje, esse setor está sob influência de Arthur Lira, que vem sendo tratado por Lula como aliado político.

Enquanto isso, Lira mantém o controle de estatais de grande porte, como a Chesf, a CBTU e a Codevasf — todas com orçamento bilionário. Já os Calheiros estão à frente do Ministério dos Transportes, também com recursos vultosos. O cenário aponta com clareza: Lula escolheu Renan e Lira como seus principais candidatos ao Senado por Alagoas.

Paulão, diante desse novo arranjo político, pode acabar ficando com um prêmio de consolação. Caso não consiga se reeleger, poderá ser agraciado com uma secretaria estadual de baixo impacto — com carro oficial, passagens, celular funcional e algum status. Mas pouca influência real.

Ministro Barroso emociona-se ao homenagear juiz Edinaldo César no Encontro de Direitos Humanos na Serra da Barriga

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6/08/25

 

Ministro Barroso emociona-se ao homenagear juiz Edinaldo César no Encontro de Direitos Humanos na Serra da Barriga

O ministro do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso, marcou presença de forma profunda no I Encontro Nacional de Órgãos e Assessorias de Direitos Humanos do Judiciário Brasileiro, realizado na última segunda-feira, dia 2, na histórica Serra da Barriga, em União dos Palmares. O evento foi uma importante iniciativa de Pedro Montenegro, coordenador de Direitos Humanos do Tribunal de Justiça de Alagoas.

Durante seu discurso, Barroso refletiu sobre os desafios enfrentados e as políticas antirracistas que se fazem urgentes. “Precisamos pensar o racismo para além das barreiras e dos acessos negados. O combate ao racismo estrutural é uma agenda que não podemos mais ignorar”, afirmou com convicção.

O ministro mostrou-se atento às demandas locais e garantiu empenho para buscar, junto ao STF, soluções efetivas.

No meio da fala, tomado por grande emoção, Barroso recordou a morte repentina do jovem juiz Edinaldo César Santos Júnior, a quem chamou de “amigo” e “profissional dedicado à luta incansável contra o racismo estrutural”. Destacou sua trajetória e a importância de sua contribuição para o Judiciário brasileiro.

A voz do ministro falhou, embargada pela tristeza da perda de um colega e companheiro de batalha.

Ali, naquele platô sagrado da Serra da Barriga, berço de resistência e história em Alagoas, testemunhei um homem do Supremo chorar.

Humanidade em sua forma mais pura.

Que o juiz Edinaldo César Santos Júnior seja acolhido pela luz e pela espiritualidade que tanto merece.

Paulo Dantas alerta Lula: indicação da tia de JHC ao STJ pode fortalecer bolsonarismo

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6/04/25

Lula e Paulo Dantas | foto: Reprodução
O governador de Alagoas, Paulo Dantas (MDB), teria alertado o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre os riscos políticos envolvidos na possível nomeação da procuradora Maria Marluce Caldas Bezerra ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). Maria Marluce é tia de João Henrique Caldas (JHC), prefeito de Maceió e aliado do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), adversário direto do grupo de Renan Calheiros, que hoje apoia Lula.

Segundo informações divulgadas pela colunista Malu Gaspar, de O Globo, o alerta ocorreu em abril, durante uma conversa por telefone. Dantas afirmou que a indicação de Maria Marluce poderia fortalecer o campo bolsonarista, já que JHC é filiado ao PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, e mantém articulações com Lira, um dos principais opositores de Lula no Congresso. “JHC é mais acostumado a não cumprir compromissos do que a cumprir”, disse o governador à coluna.

A possível nomeação de Maria Marluce, que integra a lista tríplice para a vaga do STJ desde outubro de 2023, intensificou a disputa interna na política alagoana — apelidada nos bastidores de “Faixa de Gaza” — e levantou suspeitas sobre a real lealdade de JHC ao projeto de reeleição de Lula. Embora JHC tenha sinalizado interesse em migrar para a base governista, possivelmente no PSB, sua proximidade anterior com Bolsonaro gera desconfiança entre aliados do presidente.

Na mesma conversa com Lula, Paulo Dantas teria lembrado que Maceió foi a única capital nordestina onde Lula perdeu para Bolsonaro no segundo turno de 2022, reforçando suas dúvidas quanto à confiabilidade de JHC. “Nem Lula confia nele”, comentou uma fonte ouvida pela coluna.

Enquanto isso, Lula já preencheu a vaga do STJ destinada à Justiça Federal, nomeando o desembargador Carlos Pires Brandão, do TRF-1, na semana passada. A cadeira do Ministério Público, no entanto, segue em aberto e alimenta especulações sobre articulações políticas nos próximos meses.

Além de Maria Marluce, a lista tríplice inclui o subprocurador Carlos Frederico Santos e o procurador de Justiça do Acre Sammy Barbosa, este último com apoio declarado de Paulo Dantas e do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP). A decisão final cabe ao presidente Lula, que, apesar de ter ouvido as preocupações de Dantas, ainda não revelou qual será sua escolha.

"Verba dobrada, compromisso zerado: o absurdo aumento na verba de gabinete da Câmara de União dos Palmares"

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5/24/25

Presidente da Câmara de Vereadores de União dos Palmares, Dé Mototaxi | Foto: Reprodução
Em uma decisão polêmica, a Câmara Municipal de União dos Palmares, interior de Alagoas, aprovou o aumento de 100% na verba de gabinete destinada aos vereadores. O valor, que antes era de R$ 6 mil mensais, passou a ser de R$ 12 mil, gerando indignação entre moradores e levantando questionamentos sobre a prioridade dos gastos públicos no município.

O reajuste, articulado diretamente pelo presidente da Casa Legislativa, conhecido como "De Mototáxi", ocorre em um momento de baixa produtividade do Legislativo municipal. Atualmente, os vereadores contam com apenas um dia oficial de sessão semanal, e, mesmo assim, a ausência de parlamentares é recorrente. Diversas pautas relevantes para a população têm sido adiadas por falta de quórum, o que evidencia uma crise de compromisso e decoro parlamentar.

Além disso, os parlamentares passaram a receber mensalmente, desde janeiro do corrente ano, o salário reajustado que ficou na casa dos R$ 13.000,00.

Para muitos cidadãos e lideranças políticas locais, o aumento da verba é considerado um desrespeito diante da realidade socioeconômica do município, que ainda enfrenta desafios em áreas como saúde, educação e infraestrutura. 

“É revoltante ver vereadores que mal comparecem ao plenário dobrarem os próprios recursos enquanto a população sofre com problemas básicos”, afirmou um morador em frente à sede da Câmara.

O uso da verba de gabinete inclui despesas com assessoria, materiais de escritório, telefonia, combustível, entre outros. No entanto, a falta de transparência sobre a destinação dos valores levanta suspeitas sobre o real impacto do reajuste para a atividade legislativa e os serviços prestados à população.

Nas redes sociais, o tema repercutiu amplamente, com críticas diretas à presidência da Câmara e apelos por maior fiscalização do Ministério Público sobre os gastos do Legislativo municipal.

Até o momento, nenhum vereador se pronunciou publicamente para justificar o aumento, mas a pressão popular cresce, sinalizando que o episódio pode ter desdobramentos políticos nos próximos meses.

Indefinição de JHC freia articulações do PL em Alagoas para 2026

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5/20/25

JHC, prefeito de Maceió | Foto: Reprodução
O maior partido do país, o Partido Liberal (PL), encontra-se em um compasso de espera em Alagoas, com as articulações para as eleições de 2026 paralisadas devido à indefinição política de seu líder no estado, o prefeito de Maceió, JHC.

Apesar de não haver reclamações internas explícitas, membros do partido que almejam candidaturas em 2026 admitem que a falta de um direcionamento claro por parte de JHC impede o desenvolvimento de projetos de médio prazo. A incerteza sobre os rumos do PL no estado tem gerado um clima de apreensão entre os potenciais candidatos, que aguardam um posicionamento do presidente estadual da sigla.

A expectativa é que, com uma sinalização do prefeito de Maceió, o cenário político alagoano comece a se desenhar de forma mais clara, permitindo que as legendas e os pré-candidatos tracem seus planos com maior segurança.


Arthur Lira transferiu 120 bezerros a presidente do União Brasil antes de formação da federação partidária

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5/15/25

Arthur Lira e Antonio Rueda | Foto: Reprodução
Uma transação envolvendo o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e o presidente do União Brasil, Antonio Rueda, tem gerado repercussão nos bastidores de Brasília. Em dezembro de 2022, Lira transferiu 120 bezerros da raça Nelore a Rueda — poucos meses antes da oficialização da federação entre o PP e o União Brasil, que culminou na formação da União Progressista Brasileira (UPB), atual maior força do Congresso Nacional.

O negócio foi registrado em guias oficiais de movimentação animal e pode ter ultrapassado o valor de R$ 320 mil, conforme estimativas de mercado com base no preço médio por cabeça da raça Nelore. Apesar do volume financeiro significativo e da proximidade temporal com a formalização da aliança entre os dois partidos, Rueda afirma que a operação foi meramente comercial, entre “produtores rurais”.

A relação entre Lira e Rueda começou a se fortalecer durante um jantar em Alagoas, ocasião que teria sido o ponto de partida para a articulação da federação. A UPB foi anunciada oficialmente em 2023, unificando as forças políticas do PP e do União Brasil em uma bancada robusta no Congresso, ampliando a influência de ambos os líderes nas decisões do Legislativo.

Nem Arthur Lira nem sua assessoria se pronunciaram oficialmente sobre a negociação. Já Antonio Rueda sustenta que a transação ocorreu de forma legal, sem qualquer ligação com a aliança política firmada posteriormente.

PF deflagra Operação Pedágio Norte e apura desvio de mais de R$ 8 milhões em contrato de locação de veículos em Alagoas

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Dinheiro apreendido durante a operação | Foto: PF
A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quinta-feira (15), a Operação Pedágio Norte, com o objetivo de investigar o possível desvio de recursos públicos federais durante a execução de um contrato entre um município alagoano e uma empresa de locação de veículos, no período de 2020 a 2024.

A investigação aponta que os desvios teriam ocorrido por meio de transferências bancárias da empresa contratada para um familiar de um servidor público do município. Além disso, houve registros de saques em espécie diretamente nas contas da empresa, levantando suspeitas de repasse de valores em situações que sugerem tentativa de ocultação da origem ilícita dos recursos.

Durante a ação, foram cumpridos 11 mandados de busca e apreensão nas cidades de São Luís do Quitunde, Paripueira, Maceió e Satuba, além do sequestro de bens avaliados em mais de R$ 8 milhões. Também foram aplicadas medidas cautelares diversas da prisão contra os envolvidos.

Os investigados poderão responder por diversos crimes, entre eles: peculato, corrupção passiva, fraude em contrato com a Administração Pública, lavagem de capitais e associação criminosa.

A PF segue com as investigações para aprofundar a apuração dos fatos e identificar todos os envolvidos no esquema fraudulento.

Davi Davino e Albuquerque tentam frear federação entre Republicano e MDB em Alagoas

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Desde o anúncio feito por Renan Filho sobre seu desejo firme de formar uma federação entre MDB e Republicanos em Alagoas, a cena política local entrou em clima de intensa movimentação. Dois nomes importantes, Davi Davino e Antônio Albuquerque, têm se mobilizado de todas as formas para tentar barrar essa composição.

A principal preocupação desses líderes é o poder que a união entre MDB e Republicanos poderá concentrar nas mãos da família Calheiros — pai e filho — que, segundo aliados e adversários, dominariam a política alagoana caso a federação seja concretizada.

Para Davi Davino, a federação representa uma derrota estratégica: ele sabe que ficará fora da disputa ao Senado, uma das principais metas dos emedebistas locais, caso a aliança seja oficializada.

Nos bastidores, a disputa é dura e envolve manobras políticas intensas. O que está em jogo não é apenas uma federação partidária, mas o controle do poder no estado. Como se diz no meio político, “é jogo bruto” — e a batalha promete ser acirrada nos próximos meses.

Embate entre Thiago Prado e Leonardo Dias na Câmara de Maceió expõe disputa antecipada por vaga na Assembleia em 2026

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5/14/25

Thiago Prado e Leonardo Dias | Foto: Reprodução
O velho ditado diz que "dois bicudos não se beijam", e na Câmara de Maceió a máxima parece se confirmar. O clima entre os vereadores Thiago Prado e Leonardo Dias tem chamado atenção dos colegas parlamentares, com trocas de farpas e embates constantes em plenário — como o que ocorreu durante uma audiência pública na semana passada.

Nos bastidores, o comportamento beligerante de ambos já é interpretado como uma antecipação da disputa eleitoral de 2026. Prado e Dias miram uma vaga na Assembleia Legislativa de Alagoas e disputam o mesmo eleitorado: o conservadorismo de direita, cada vez mais competitivo no cenário político local.

Thiago Prado tem se destacado pela articulação política e discurso mais estratégico, enquanto Leonardo Dias aposta em uma postura mais combativa e imediatista, com críticas diretas e contundentes — o que vem gerando choques cada vez mais frequentes entre os dois.

A tensão entre os vereadores pode ser apenas o começo de uma rivalidade que tende a crescer à medida que as eleições estaduais se aproximam. Para observadores da cena política alagoana, o embate entre Prado e Dias é sintoma de um campo da direita cada vez mais fragmentado e disputado.

De saída do PL, JHC negocia retorno ao PSB para fortalecer laços com o governo Lula e emplacar tia no STJ

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5/13/25

Lula e JHC | Foto: Reprodução
O prefeito de Maceió, João Henrique Caldas (PL), o JHC, está em negociações avançadas para deixar o Partido Liberal, sigla do ex-presidente Jair Bolsonaro, e retornar ao PSB, partido da base do governo Lula. A movimentação ocorre em meio a articulações nos bastidores para tentar emplacar sua tia, a procuradora Maria Marluce Caldas Bezerra, do Ministério Público de Alagoas, em uma das vagas em aberto no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Reeleito com expressiva votação em 2024 – 83,25% dos votos válidos –, JHC contou com o apoio direto de Bolsonaro e com R$ 6,2 milhões oriundos do fundo eleitoral do PL. Agora, no entanto, o prefeito mira a aproximação com o Palácio do Planalto, especialmente diante da resistência do presidente Lula em indicar nomes apadrinhados pela oposição para cargos estratégicos no Judiciário.

Segundo dirigentes do PSB, o retorno de JHC ao partido é considerado “muito provável”, embora não haja uma data definida. O movimento conta com apoio do prefeito de Recife, João Campos, que assume em breve o comando nacional da sigla e já declarou apoio à reeleição de Lula.

Reviravolta política

A intenção inicial de JHC era migrar para o PSD de Gilberto Kassab, com quem vinha mantendo conversas desde o início do ano. No entanto, a articulação do governador de Alagoas, Paulo Dantas (MDB), e do senador Renan Calheiros (MDB), resultou na filiação do deputado federal Luciano Amaral – primo de Dantas – ao PSD, consolidando uma aliança entre PSD e MDB que inviabilizou a entrada de JHC no partido.

“Não é que os Calheiros e Paulo Dantas barraram a ida do JHC para o PSD. Na verdade, eles conseguiram impedir”, relatou um cacique do PSD envolvido nas negociações.

Com a porta fechada no PSD e a crescente aproximação com figuras da base governista, o PSB passou a ser o caminho mais viável para o prefeito, tanto política quanto estrategicamente, visando garantir apoio à nomeação de sua tia para o STJ.

Desconfiança no PSB e críticas no PL

Apesar da receptividade entre as lideranças nacionais do PSB, há resistência interna ao retorno de JHC. Dirigentes locais lembram que o prefeito deixou o partido em 2022 para se aliar a Bolsonaro, tendo inclusive anunciado sua filiação ao PL ao lado do então presidente no Palácio da Alvorada, entre o primeiro e o segundo turno das eleições.

“A palavra dele não vale nada. Se ele já saiu uma vez do PSB, quem garante que não vai sair de novo depois que a tia for indicada?”, questiona, reservadamente, um dirigente socialista.

Já no PL, a movimentação de JHC é encarada como traição. A legenda custeou a maior parte da campanha do prefeito em 2024 e agora vê com surpresa e desconforto sua possível migração para um partido alinhado ao presidente Lula.

Apesar de negar publicamente qualquer mudança partidária, aliados de JHC confirmam a articulação nos bastidores e reforçam que o prefeito não deseja “perder o bonde” da relação com o governo federal. Em um cenário político cada vez mais polarizado, a movimentação é vista como uma jogada estratégica para manter influência em Brasília – e, possivelmente, garantir um lugar para a família no STJ.

Prefeito Marcos Silva rompe com deputado Antônio Albuquerque e se alinha ao grupo de Renan Calheiros e Marcelo Victor

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Marcos Silva | Foto: BR104
O cenário político em Messias acaba de ganhar um novo capítulo com forte impacto regional. O prefeito Marcos Silva, até então aliado próximo do deputado estadual AA, do Republicanos, decidiu mudar de rota e se aliar ao grupo político comandado pelo senador Renan Calheiros (MDB) e pelo presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Victor (União Brasil).

A decisão de Silva ocorreu logo após vir à tona uma crise entre ele e o deputado AA, com quem mantinha uma relação política histórica. Aproveitando o racha, Calheiros e Victor agiram rápido e incluíram o prefeito em seu já robusto grupo de influência política em Alagoas.

Segundo fontes próximas ao grupo, o novo arranjo prevê que Remi Calheiros, filho do senador, receba o apoio do prefeito para deputado estadual nas próximas eleições. Já o deputado federal Luciano Amaral, atualmente no PSD e alinhado ao grupo de Gilberto Kassab, será o nome apoiado por Marcos Silva para a Câmara Federal.

Nos bastidores, o movimento é visto como mais um lance certeiro da dupla Renan e Marcelo Victor I (e único), que tem atraído prefeitos e vereadores de diversas regiões do estado, ampliando seu domínio político e deixando antigos aliados em situação delicada.

Apesar do novo alinhamento, interlocutores da política alagoana ponderam que ainda há espaço para reviravoltas, principalmente diante das movimentações que podem surgir até a definição das chapas em 2026. No entanto, o gesto de Marcos Silva já é interpretado como uma ruptura definitiva com o deputado AA, que agora corre o risco de perder uma de suas principais bases eleitorais.

Paulo Dantas deve disputar vaga na Câmara em 2026 e fortalece articulação do PSD em Alagoas

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5/12/25

Governador de Alagoas, Paulo Dantas | Foto: Reprodução
O governador de Alagoas, Paulo Dantas (MDB), já é apontado como um nome forte para disputar uma das nove vagas do estado na Câmara dos Deputados nas eleições de 2026. Com boas chances de êxito, Dantas deve migrar para o PSD, legenda que comanda atualmente em Alagoas e que trabalha na formação de uma chapa competitiva para o pleito nacional.

A possível candidatura do governador está sendo tratada como peça central na estratégia do PSD para fortalecer sua bancada federal. A sigla já articula a montagem de um grupo robusto que, segundo projeções internas, tem potencial para eleger pelo menos dois deputados federais. Com a entrada de Paulo Dantas, a expectativa é de que a chapa ganhe ainda mais força e possa garantir até três cadeiras no Congresso Nacional.

Atualmente, o PSD em Alagoas conta com o deputado federal Luciano Amaral, que também preside o diretório estadual do partido, além do vereador e ex-prefeito de Maceió, Rui Palmeira, nome que aparece com viabilidade eleitoral entre os pré-candidatos da legenda.

Nos bastidores, a movimentação é vista como um reposicionamento estratégico de Paulo Dantas após concluir seu mandato à frente do Executivo estadual. A entrada do governador na disputa federal deve reconfigurar a dinâmica eleitoral em Alagoas, influenciando inclusive a formação das chapas proporcionais e o equilíbrio de forças entre os grupos políticos locais.

O avanço do PSD com a possível candidatura de Dantas também sinaliza um reforço do partido no cenário nacional, consolidando sua presença em estados-chave e aumentando seu poder de articulação no Congresso a partir de 2027.

Alfredo Gaspar ganha força entre a direita com parecer pró-Ramagem e vira alvo no meio jurídico

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Alfredo Gaspar | Foto: Reprodução
O deputado federal Alfredo Gaspar (União Brasil-AL) vem ganhando protagonismo entre parlamentares da direita e da extrema-direita após apresentar parecer favorável ao projeto que beneficia o também deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ), investigado por envolvimento na suposta tentativa de golpe de Estado no dia 8 de janeiro de 2023.

A postura de Gaspar foi celebrada por seus aliados ideológicos, que veem no parlamentar alagoano um nome em ascensão no campo conservador. Seu apoio a Ramagem, ex-diretor da Abin no governo Bolsonaro, foi interpretado como um gesto de lealdade à narrativa bolsonarista, ainda influente em parte do Congresso Nacional.

No entanto, a movimentação também gerou forte reação negativa em setores do meio jurídico. Um dos críticos mais contundentes foi o desembargador aposentado, professor e escritor Walter Maierovitch, que classificou o parecer de Gaspar como tecnicamente frágil. Segundo o magistrado, o deputado demonstrou desconhecimento sobre direito constitucional. "Gaspar nada sabe de constitucional", declarou Maierovitch.

A crítica, porém, não parece ter abalado os planos do parlamentar. Observadores apontam que Alfredo Gaspar tem se mostrado cada vez mais hábil na articulação política, priorizando o impacto de suas decisões sobre sua base eleitoral conservadora, mesmo que em detrimento de fundamentos jurídicos mais sólidos.

Gaspar, que já foi secretário de Segurança Pública em Alagoas e tem trajetória no Ministério Público, agora molda seu perfil como um representante combativo da direita no Congresso Nacional, ampliando seu espaço entre os que ainda defendem pautas e figuras ligadas ao bolsonarismo.

Renan Filho é criticado por articulação com Republicanos e mira 2026 para barrar Davi Davino

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Renan Filho e Davi Davino | Foto: Reprodução
A movimentação política do ministro dos Transportes, Renan Filho (MDB), em torno da criação de uma federação entre o MDB e o Republicanos tem gerado críticas – inclusive de aliados próximos. A aproximação com o partido ligado à Igreja Universal do Reino de Deus, presidido pelo deputado federal Marcos Pereira, é vista como uma jogada arriscada e oportunista nos bastidores de Brasília.

A tensão aumenta com a possibilidade de o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP), intervir diretamente para barrar a aliança. Lira tem relação próxima com Pereira e, em um movimento estratégico, pode agir para enfraquecer Renan Filho, com quem mantém disputas veladas no cenário político alagoano e nacional.

Além da disputa de bastidores, Renan Filho mira a formação da federação como um instrumento para isolar adversários locais. Um dos principais alvos é Davi Davino Filho (Progressistas), ex-deputado estadual e adversário que impôs uma dura derrota a Renan nas eleições de 2022 em Maceió, quando o então governador ficou em segundo lugar na capital na corrida pelo Senado.

Segundo fontes próximas ao ministro, ele pretende inviabilizar a candidatura de Davino ao Senado em 2026, retirando-o do tabuleiro eleitoral. A ofensiva de Renan, no entanto, tem gerado desconforto dentro do próprio MDB, onde lideranças regionais veem com desconfiança uma aliança que mistura interesses religiosos e políticos, além de acirrar ainda mais os conflitos dentro da base governista em Alagoas.

“Nunca fez nada por Alagoas”, diz Cabo Bebeto sobre proposta de conceder Medalha Zumbi dos Palmares à ministra Margareth Menezes

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5/10/25

Cabo Bebeto e Margareth Menezes | Foto: Reprodução
O deputado estadual Cabo Bebeto (PL) se posicionou de forma contundente nesta quarta-feira (7), durante sessão na Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE), contra a proposta de concessão da Medalha do Mérito Zumbi dos Palmares à ministra da Cultura, Margareth Menezes. Para o parlamentar, a homenagem não se justifica e fere os critérios históricos da honraria, que tradicionalmente reconhece personalidades com contribuições relevantes para a cultura e a história de Alagoas.

“Além da senhora Margareth Menezes nunca ter contribuído em nada para a cultura e as artes de nosso estado, seu nome está diretamente envolvido em questões, no mínimo, imorais”, afirmou Bebeto em plenário. Segundo ele, a ministra não apresenta qualquer vínculo ou atuação cultural significativa em Alagoas que justifique o reconhecimento.

O parlamentar citou diversas controvérsias envolvendo Margareth Menezes, incluindo uma dívida superior a R$ 1 milhão com a Receita Federal, originada de impostos não recolhidos por duas empresas ligadas à organização de seus shows. Uma dessas empresas, de acordo com ele, teria retido contribuições ao INSS de seus funcionários sem o devido repasse à Previdência Social.

Bebeto também destacou uma investigação do Tribunal de Contas da União (TCU) sobre um convênio firmado em 2010 entre o Ministério da Cultura e a Associação Fábrica Cultural, fundada por Margareth Menezes, que apontou falhas na execução dos recursos públicos. A entidade ainda atua no setor cultural, com projetos patrocinados por verbas públicas.

Outro ponto abordado pelo deputado foi a polêmica decisão da Comissão de Ética Pública da Presidência da República. Em 2023, o colegiado recomendou que a ministra se abstivesse de receber pagamentos oriundos de entes públicos. No entanto, a orientação foi posteriormente modificada, permitindo a realização de shows custeados por estados e municípios, desde que sem o uso de verbas federais. Bebeto criticou a revisão do parecer e lembrou que seis dos sete integrantes atuais da comissão foram indicados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, após a substituição de membros da gestão anterior.

Encerrando o pronunciamento, Cabo Bebeto mencionou que Margareth Menezes recebeu R$ 640 mil das prefeituras de Salvador e Fortaleza para apresentações durante o último Carnaval, além de outros contratos com apoio do governo da Bahia.

“Ela não é merecedora da Medalha Zumbi dos Palmares, pois nunca fez nada pela cultura de Alagoas”, finalizou.

A proposta de homenagem segue em tramitação na Assembleia e ainda não tem data definida para votação em plenário.

Renan Calheiros e Renan Filho articulam federação com o Republicanos para enfrentar Arthur Lira e Davi Davino em 2026

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Renan Filho e Renan Calheiros | Foto: reprodução
Em uma movimentação estratégica com foco nas eleições de 2026, o senador Renan Calheiros (MDB-AL) e seu filho, o também senador Renan Filho (MDB-AL), voltam a unir forças em uma articulação que pode mexer profundamente com o cenário político nacional e, especialmente, alagoano. Com influência consolidada no MDB, a dupla trabalha para convencer o presidente nacional do Republicanos, Marcos Pereira, a formar uma federação com a legenda histórica que já abrigou nomes como Ulysses Guimarães e Tancredo Neves.

O objetivo da aliança é claro: reequilibrar forças no Congresso Nacional, aproximando-se do peso político da recém-criada federação União Progressista, formada pelo União Brasil e pelo PP — um bloco de perfil conservador que já vem se consolidando como uma das maiores bancadas do parlamento.

Caso a federação entre MDB e Republicanos se concretize, os Calheiros ganham musculatura para travar embates com adversários de peso. Em Brasília, o principal alvo é o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), com quem Renan Calheiros mantém uma rivalidade política pública e constante. Em Alagoas, o foco é Davi Davino Filho (PP), ex-deputado federal que, em 2022, derrotou Renan Filho em Maceió de forma expressiva na disputa pelo Senado.

Com a possibilidade de Davi Davino voltar a disputar uma vaga ao Senado em 2026, a movimentação dos Calheiros busca não apenas recuperar terreno, mas evitar uma nova derrota simbólica na capital alagoana. O Republicanos, por sua vez, é comandado nacionalmente por lideranças ligadas à Igreja Universal do Reino de Deus, o que adiciona um peso político e eleitoral considerável à eventual federação.

Assembleia legislativa cria armadilha orçamentária que enfraquece próximo governador de Alagoas

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5/09/25

Renan Filho e JHC | Foto: Reprodução
No apagar das luzes de 2024, a Assembleia Legislativa de Alagoas aprovou um conjunto de medidas que limita severamente o poder do futuro governador e fortalece o domínio político dos deputados estaduais. As mudanças, que alteram a execução da lei orçamentária e ampliam o controle do Legislativo sobre os recursos públicos, obrigarão o próximo chefe do Executivo — seja Renan Filho (MDB) ou JHC (PL) — a negociar com a Casa de Tavares Bastos até a escolha do vice-governador.

Para JHC, o desafio é ainda maior, já que a maioria dos deputados estaduais pertence ao grupo político de Renan Filho, com exceção do aliado Cabo Bebeto. No caso de Renan Filho, há quem diga que a escolha do vice passará diretamente pela chancela — ou até pela indicação — da Assembleia.

Entre as mudanças aprovadas está a retirada do poder do governador de autorizar a abertura de créditos suplementares. Essa atribuição, essencial para a gestão de recursos públicos, passou a ser de responsabilidade dos presidentes dos poderes Legislativo e Judiciário, além dos chefes do Ministério Público e da Defensoria Pública. Caberá a eles decidir o que precisam de verba extra, comunicar ao governador, e este, por sua vez, apenas repassa o pedido à Secretaria de Planejamento, Gestão e Patrimônio (Seplag).

A Assembleia também garantiu um reforço milionário nos próprios cofres parlamentares. O percentual de emendas impositivas individuais subiu de 1% para 1,55% da Receita Corrente Líquida, e ainda foi criada uma nova modalidade de emenda — as das comissões permanentes — no valor de 0,55% da mesma receita.

Mais grave: os recursos podem ser enviados para qualquer município alagoano sem a necessidade de assinatura de convênios ou prestação de contas, criando um cenário que escancara riscos de uso político e irregular dos recursos públicos. As alterações colocam no passado escândalos como os das operações Sururugate e Taturana.

Renan Calheiros rompe com Arthur Lira e antecipa disputa pelo Senado em 2026

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5/08/25

Renan Calheiros e Arthur Lira | Foto: Reprodução
O senador Renan Calheiros (MDB-AL) surpreendeu ao radicalizar e descartar qualquer possibilidade de entendimento político com o ex-presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), em meio às articulações para as eleições de 2026. A movimentação, considerada precoce, expõe os bastidores tensos da disputa pelo Senado em Alagoas e revela a estratégia de Renan para evitar uma eleição fragmentada.

A avaliação nos bastidores é de que Renan Calheiros desconfia da fidelidade de Davi Davino Filho, ex-PP e atualmente no Republicanos. Mesmo após trocar de partido, Davi não teria rompido com Lira e poderia disputar uma vaga no Senado em aliança com o deputado, o que aumentaria a concorrência e dificultaria a reeleição do senador emedebista.

Davi Davino é visto como uma peça-chave nesse tabuleiro. Em 2022, o jovem político surpreendeu ao vencer Renan Filho na disputa pelo Senado em municípios importantes como Maceió. Seu perfil é associado ao voto independente e de protesto, o que o torna um adversário direto e perigoso para Renan Calheiros, especialmente num cenário de desgaste acumulado do senador.

Renan aposta que sua reeleição depende, essencialmente, da existência de apenas duas candidaturas competitivas. Com mais nomes fortes na disputa, o risco de divisão no eleitorado — tradicionalmente influenciado por prefeitos, vereadores e cabos eleitorais — se torna maior, prejudicando sua estratégia de manter o poder.

A base eleitoral de Renan e de Arthur Lira é composta, em grande parte, por lideranças municipais. Como serão duas vagas em disputa para o Senado em 2026, muitos prefeitos e vereadores tendem a apoiar dois candidatos simultaneamente — um de cada grupo — numa tentativa de garantir espaço com qualquer que seja o eleito.

Nesse cenário, o grupo aliado a Lira também vê com preocupação o avanço de candidaturas como a de Davi Davino. A ordem entre os articuladores é tentar "construir uma chapa única" ou, no mínimo, evitar a multiplicação de candidaturas fortes que ameacem a lógica de divisão pactuada do eleitorado.

Com o racha exposto entre Renan e Lira, os próximos meses devem ser marcados por intensas negociações e possíveis reconfigurações no tabuleiro político alagoano. A disputa por influência, recursos e alianças já começou — e promete ser uma das mais acirradas dos últimos anos no estado.

Com Renan e Renan Filho já em campanha, o clã Calheiros enfrenta outras pendências familiares

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Remi Calheiros e Olavo Neto | Foto: Reprodução

A tradicional família Calheiros tem uma cadeira quase garantida na Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE) e, com mais de um nome disputando a vaga, a escolha sobre quem irá ocupar o cargo promete movimentar os bastidores políticos.

Atualmente, Remi Calheiros, que figura discretamente no cenário político, parece ser o favorito para a vaga, mas Olavo Neto, ex-prefeito de Murici e filho do também ex-prefeito Olavo (pai), também está na fila, aguardando sua vez para ocupar o cargo. A disputa, no entanto, não é inédita, já que o poderio político da família é conhecido por conseguir sempre chegar a um consenso no fim das contas, mesmo que haja diferentes nomes para a mesma posição.

A questão, como sempre, gira em torno de quem, dentro da família, será o escolhido para representar a linhagem política dos Calheiros na ALE. O dinheiro não parece ser um problema para ambos, já que a família tem ampla experiência em movimentações financeiras e políticas. O grande dilema agora é saber se haverá algum impasse ou se a escolha será tranquila, como tem acontecido em outras ocasiões.

No entanto, a expectativa é que a decisão seja tomada em breve, com os envolvidos se ajustando à dinâmica familiar e política, garantindo o equilíbrio entre os interesses e a continuidade da presença da família Calheiros na política alagoana.

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