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Marcos Silva | Foto: BR104 |
A decisão de Silva ocorreu logo após vir à tona uma crise entre ele e o deputado AA, com quem mantinha uma relação política histórica. Aproveitando o racha, Calheiros e Victor agiram rápido e incluíram o prefeito em seu já robusto grupo de influência política em Alagoas.
Segundo fontes próximas ao grupo, o novo arranjo prevê que Remi Calheiros, filho do senador, receba o apoio do prefeito para deputado estadual nas próximas eleições. Já o deputado federal Luciano Amaral, atualmente no PSD e alinhado ao grupo de Gilberto Kassab, será o nome apoiado por Marcos Silva para a Câmara Federal.
Nos bastidores, o movimento é visto como mais um lance certeiro da dupla Renan e Marcelo Victor I (e único), que tem atraído prefeitos e vereadores de diversas regiões do estado, ampliando seu domínio político e deixando antigos aliados em situação delicada.
Apesar do novo alinhamento, interlocutores da política alagoana ponderam que ainda há espaço para reviravoltas, principalmente diante das movimentações que podem surgir até a definição das chapas em 2026. No entanto, o gesto de Marcos Silva já é interpretado como uma ruptura definitiva com o deputado AA, que agora corre o risco de perder uma de suas principais bases eleitorais.
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