Renan Filho e Renan Calheiros | Foto: reprodução |
O objetivo da aliança é claro: reequilibrar forças no Congresso Nacional, aproximando-se do peso político da recém-criada federação União Progressista, formada pelo União Brasil e pelo PP — um bloco de perfil conservador que já vem se consolidando como uma das maiores bancadas do parlamento.
Caso a federação entre MDB e Republicanos se concretize, os Calheiros ganham musculatura para travar embates com adversários de peso. Em Brasília, o principal alvo é o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), com quem Renan Calheiros mantém uma rivalidade política pública e constante. Em Alagoas, o foco é Davi Davino Filho (PP), ex-deputado federal que, em 2022, derrotou Renan Filho em Maceió de forma expressiva na disputa pelo Senado.
Com a possibilidade de Davi Davino voltar a disputar uma vaga ao Senado em 2026, a movimentação dos Calheiros busca não apenas recuperar terreno, mas evitar uma nova derrota simbólica na capital alagoana. O Republicanos, por sua vez, é comandado nacionalmente por lideranças ligadas à Igreja Universal do Reino de Deus, o que adiciona um peso político e eleitoral considerável à eventual federação.
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