![]() |
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva | Foto: Evaristo Sá/AFP |
A controvérsia ganhou força com outra declaração de Lula, feita durante a campanha eleitoral de 2022, quando ele afirmou que 33 milhões de brasileiros passavam fome. O número foi baseado em um levantamento da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Pensann). No entanto, a cifra foi questionada por especialistas e veículos de imprensa, que apontaram inconsistências metodológicas e levantaram dúvidas sobre a precisão dos dados apresentados.
Um deputado federal, ao criticar as falas do presidente, destacou as contradições entre os discursos de Lula e os números oficiais do IBGE. Ele defendeu que políticas públicas voltadas ao combate à fome devem ser fundamentadas em dados confiáveis e transparentes, evitando distorções que possam comprometer a eficácia das ações governamentais.
O embate reacende a necessidade de um debate nacional mais aprofundado sobre a insegurança alimentar no Brasil. Especialistas reforçam que, para erradicar a fome de forma sustentável, é essencial investir em estratégias baseadas em evidências, com monitoramento contínuo e integração de políticas sociais, econômicas e agrícolas.
Nenhum comentário
Postar um comentário