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Roberto Jefferson | Foto: Bruno Escolástico/Photo Press/Folhapress |
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou no último sábado (10) a transferência do ex-deputado federal Roberto Jefferson para o regime de prisão domiciliar. A decisão foi fundamentada em razões humanitárias, considerando a idade avançada do político, de 72 anos, e seu atual estado de saúde.
Jefferson passará a cumprir a pena em sua residência, localizada no município de Comendador Levy Gasparian, no interior do Rio de Janeiro. Segundo a defesa, ele enfrenta uma série de problemas médicos, incluindo crises convulsivas, doenças no miocárdio, infecções urinárias recorrentes e depressão.
A medida impõe uma série de restrições ao ex-parlamentar. Ele deverá usar tornozeleira eletrônica e está proibido de utilizar redes sociais, conceder entrevistas à imprensa ou receber visitas de pessoas que não sejam familiares ou advogados. O Supremo também determinou a suspensão de seu passaporte.
A prisão de Roberto Jefferson foi realizada em 2021, de forma preventiva, no âmbito do inquérito das milícias digitais. O ex-deputado também responde a um processo por tentativa de homicídio, após ter atirado com uma carabina e lançado granadas contra agentes da Polícia Federal que cumpriam o mandado de prisão.
Jefferson foi condenado posteriormente a mais de nove anos de reclusão por crimes como incitação ao crime, atentado contra o Estado Democrático de Direito, calúnia e homofobia. No entanto, a condenação ainda não transitou em julgado.
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