Rogério Marinho afirma que CPMI do INSS já tem assinaturas suficientes no Senado e avança na Câmara

5/02/25

/ Por Redação

CPMI do INSS: Oposição mira Câmara após contabilizar assinaturas no Senado | Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado
O líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), afirmou nesta quinta-feira (1º) que já há assinaturas suficientes de senadores para a abertura da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS, que visa investigar supostas fraudes em descontos associativos em aposentadorias e pensões pagas pelo Instituto Nacional do Seguro Social.

“Tem quase 30”, disse Marinho em entrevista ao programa WW. São necessárias 27 assinaturas de senadores e 171 de deputados federais para que a CPMI seja instaurada. Segundo o parlamentar, mais de 100 deputados já endossaram o pedido, e a expectativa é atingir o número mínimo necessário na Câmara na próxima semana.

A iniciativa da oposição surge após a coleta de 185 assinaturas para uma CPI do INSS exclusivamente na Câmara, mas a longa fila de mais de dez pedidos de CPIs pendentes na Casa pode atrasar sua instalação. Por isso, a estratégia tem se voltado para a CPMI, que depende apenas da leitura do requerimento pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), durante uma sessão conjunta do Congresso Nacional.

Marinho foi enfático ao afirmar que a oposição pretende pressionar para que a CPMI seja efetivamente instalada. “Nós vamos trabalhar para só haver sessão congressual se for instalada a CPMI”, declarou.

Com poderes semelhantes aos do Judiciário, CPIs e CPMIs têm sido tradicionalmente utilizadas por bancadas oposicionistas para investigar atos do governo e órgãos públicos. A expectativa agora gira em torno da postura de Alcolumbre e da movimentação da base governista em meio ao avanço do pedido de investigação.

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