Sete meses após tragédia na Serra da Barriga, dor e impunidade ainda assombram União dos Palmares

7/05/25

/ Por Redação

 

Parte traseira do veículo ficou completamente destruída. Cortesia ICM
Sete meses depois da maior tragédia vivida em União dos Palmares, as marcas do desastre ainda estão cravadas no coração das famílias e no chão da Serra da Barriga. Vinte vidas perdidas, outras vinte e oito feridas, sonhos interrompidos e histórias destruídas. Só agora, o ônibus é retirado do local e, com ele, emergiu novamente a dor, o luto, a revolta e muitas dúvidas!

O que aconteceu ali, em 24 de novembro de 2024, foi mais do que um acidente. Foi o início de um abandono institucional. Desde a queda do veículo, o que se viu foi um silêncio frio, quase cruel. O tempo passou e, com ele, a esperança de respostas concretas foi se esvaindo. Não houve pressa, não houve cuidado.

Durante sete longos meses, o ônibus ficou exposto, vulnerável. E, com ele, as últimas chances de entender, com exatidão, o que causou a tragédia. A perícia, que só agora será realizada, esperamos que não esteja comprometida. E se o tempo destruiu as evidências? Quem vai assumir essa responsabilidade?

Ônibus caiu em uma ribanceira em novembro do ano passado. Cortesia ICM
O inquérito policial foi concluído, sem respostas definitivas. A polícia, amparada em depoimentos, não conseguiu apontar um culpado. A principal prova, o próprio ônibus, ainda estava na ribanceira, deteriorando dia após dia.

Não se trata apenas de uma falha. É a manifestação mais dolorosa da omissão, que transforma vítimas em estatísticas e famílias em órfãos de justiça.

Familiares choram e clamam por respostas. A cada dia, uma pergunta machuca mais que o silêncio: quem vai pagar por tanto descaso?

As vidas que ali se foram destruíram famílias. O mínimo que se pede é respeito e respostas! Quem são os responsáveis pela tragédia na Serra da Barriga que matou 20 pessoas?


Nenhum comentário

Postar um comentário

© 2022 - 2024 | Olhar Político. Todos os direitos reservados.
A republicação é gratuita desde que citada a fonte.