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Wolnei Queiroz | Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados |
A revelação motivou o ex-deputado federal e ex-procurador da Lava Jato, Deltan Dallagnol (Podemos-PR), a protocolar uma notícia-crime junto à Procuradoria-Geral da República (PGR), solicitando a abertura de uma investigação contra Queiroz. Segundo Dallagnol, guardar uma quantia tão elevada em dinheiro vivo pode indicar crimes como lavagem de dinheiro, sonegação fiscal ou falsidade ideológica.
"A posse de grandes quantias em espécie dificulta o rastreamento da origem e movimentação do dinheiro, o que é um dos principais mecanismos usados em esquemas ilícitos", afirmou o ex-parlamentar, ao justificar o pedido de apuração.
No documento encaminhado à PGR, Dallagnol pede que o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) e demais órgãos competentes verifiquem a compatibilidade entre os rendimentos do ministro e os valores declarados. O objetivo é identificar se há indícios de movimentações financeiras atípicas ou outras irregularidades.
Em 2022, Wolnei Queiroz declarou um patrimônio total de cerca de R$ 1,7 milhão. Para Dallagnol, manter quase meio milhão de reais fora do sistema bancário, exposto a riscos como roubo, incêndio ou deterioração, é uma decisão "inexplicável", exceto por três possibilidades: “ou é um ato de loucura, de incompetência, ou há algo a esconder”.
A PGR ainda não se manifestou oficialmente sobre o pedido. A expectativa é que o órgão analise a demanda e decida se abrirá ou não uma investigação formal.
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