JHC e Renan Filho | Foto: Reprodução |
Em meio à crescente insatisfação no cenário político alagoano, uma série de queixas tem sido levantada por políticos que tentam estabelecer contato com o prefeito de Maceió, JHC (PL). Segundo relatos nos bastidores, muitos têm se queixado da dificuldade em conseguir um retorno de ligação do chefe do executivo municipal, que frequentemente está em Brasília, envolvido com suas articulações políticas.
Nos gabinetes, o comentário circula de forma ácida: "O prefeito só atende ligações se for do senador e ministro dos Transportes, Renan Filho." Essa falta de acesso ao prefeito tem gerado mal-estar e incomodado figuras do cenário político que, até então, apoiavam JHC, mas agora se veem em um limbo à espera de respostas.
Recentemente, JHC, Renan Filho e o prefeito de Recife, João Campos (PSB), realizaram uma visita ao Palácio do Planalto, conforme confirmado por fontes no governo. A visita foi previamente anunciada pela ministra-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, em uma conversa com o deputado federal Arthur Lira (PP-AL). Embora não se tenha detalhes completos sobre a agenda da visita, o movimento já gerou especulações.
No meio político local, é dado como certo que JHC deverá migrar para o PSB, acreditando que uma parceria com João Campos seja o melhor caminho para o futuro político. A mudança de partido parece ser um movimento estratégico, independente do futuro de sua tia, Marluce Caldas, que pode ser nomeada para uma vaga no Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Entretanto, a falta de comunicação do prefeito com os políticos locais tem gerado uma expectativa crescente entre seus adversários, que estão avançando nas articulações para 2026. Muitos desses opositores alegam que, enquanto JHC permanece distante, a base política que poderia apoia-lo em 2026 vai se esvaindo, deixando espaço para novas alianças.
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