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“Nunca fez nada por Alagoas”, diz Cabo Bebeto sobre proposta de conceder Medalha Zumbi dos Palmares à ministra Margareth Menezes

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5/10/25

Cabo Bebeto e Margareth Menezes | Foto: Reprodução
O deputado estadual Cabo Bebeto (PL) se posicionou de forma contundente nesta quarta-feira (7), durante sessão na Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE), contra a proposta de concessão da Medalha do Mérito Zumbi dos Palmares à ministra da Cultura, Margareth Menezes. Para o parlamentar, a homenagem não se justifica e fere os critérios históricos da honraria, que tradicionalmente reconhece personalidades com contribuições relevantes para a cultura e a história de Alagoas.

“Além da senhora Margareth Menezes nunca ter contribuído em nada para a cultura e as artes de nosso estado, seu nome está diretamente envolvido em questões, no mínimo, imorais”, afirmou Bebeto em plenário. Segundo ele, a ministra não apresenta qualquer vínculo ou atuação cultural significativa em Alagoas que justifique o reconhecimento.

O parlamentar citou diversas controvérsias envolvendo Margareth Menezes, incluindo uma dívida superior a R$ 1 milhão com a Receita Federal, originada de impostos não recolhidos por duas empresas ligadas à organização de seus shows. Uma dessas empresas, de acordo com ele, teria retido contribuições ao INSS de seus funcionários sem o devido repasse à Previdência Social.

Bebeto também destacou uma investigação do Tribunal de Contas da União (TCU) sobre um convênio firmado em 2010 entre o Ministério da Cultura e a Associação Fábrica Cultural, fundada por Margareth Menezes, que apontou falhas na execução dos recursos públicos. A entidade ainda atua no setor cultural, com projetos patrocinados por verbas públicas.

Outro ponto abordado pelo deputado foi a polêmica decisão da Comissão de Ética Pública da Presidência da República. Em 2023, o colegiado recomendou que a ministra se abstivesse de receber pagamentos oriundos de entes públicos. No entanto, a orientação foi posteriormente modificada, permitindo a realização de shows custeados por estados e municípios, desde que sem o uso de verbas federais. Bebeto criticou a revisão do parecer e lembrou que seis dos sete integrantes atuais da comissão foram indicados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, após a substituição de membros da gestão anterior.

Encerrando o pronunciamento, Cabo Bebeto mencionou que Margareth Menezes recebeu R$ 640 mil das prefeituras de Salvador e Fortaleza para apresentações durante o último Carnaval, além de outros contratos com apoio do governo da Bahia.

“Ela não é merecedora da Medalha Zumbi dos Palmares, pois nunca fez nada pela cultura de Alagoas”, finalizou.

A proposta de homenagem segue em tramitação na Assembleia e ainda não tem data definida para votação em plenário.

JHC deve renunciar à Prefeitura de Maceió em 2026 e mira cargo majoritário nas próximas eleições

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5/05/25

Prefeito de Maceió, JHC | Foto: Reprodução
O cenário político de Alagoas já começa a se redesenhar para 2026, e um dos protagonistas dessa movimentação é o prefeito de Maceió, João Henrique Caldas (JHC). Segundo fontes próximas e interlocutores políticos de peso, o gestor da capital alagoana deverá renunciar ao cargo em abril do próximo ano, respeitando o prazo legal de desincompatibilização para concorrer a um novo cargo eletivo.

Embora JHC ainda não tenha tornado pública sua decisão, o debate sobre seu futuro político gira em torno de duas opções: o Governo de Alagoas ou o Senado Federal. Fontes ligadas ao prefeito, incluindo políticos com mandato no Congresso Nacional, afirmam que ele já confidenciou sua intenção de disputar o Senado. 

Ele me disse que será candidato a senador em 2026. Nem cheguei a perguntar. Ele me encontrou e fez esta confidência”, revelou um interlocutor influente em Brasília, em conversa reservada.

Apesar dessa declaração, a decisão final ainda não está sacramentada. O próprio aliado admite que a escolha de JHC poderá mudar conforme o tabuleiro político evoluir: “Ele vai para o Senado se o Renan Filho for para o governo. Mas, se o ministro não for candidato, ele poderá ser candidato a governador”, explicou, referindo-se ao atual ministro dos Transportes e senador licenciado, Renan Filho (MDB).

Discrição estratégica e movimentações em Brasília
Nos bastidores, JHC tem atuado com cautela. Evita declarações públicas sobre o pleito de 2026, mas mantém intensa agenda em Brasília, onde participa de articulações políticas e mantém diálogo constante com lideranças nacionais, de olho em alianças estratégicas.

Enquanto isso, aliados mais próximos já trabalham com a ideia de que o prefeito deixará o cargo em abril de 2026, exatamente onze meses a partir de agora, para se viabilizar eleitoralmente. O prazo segue a regra da Justiça Eleitoral, que exige desincompatibilização de gestores executivos até seis meses antes da eleição.

Especulações devem continuar
Com a indefinição entre Senado e Governo do Estado, o clima de expectativa deve perdurar pelos próximos meses. A confirmação da candidatura — seja qual for o cargo — só deve ocorrer no início de 2026, quando o cenário político estiver mais claro, especialmente em relação aos movimentos de Renan Filho e do MDB no estado.

Governador Paulo Dantas se casa com médica Júlia Britto em cerimônia na Catedral de Maceió

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5/03/25

Governador de Alagoas Paulo Dantas e esposa Júlia Britto | Foto: Reprodução
O governador de Alagoas, Paulo Dantas (MDB), oficializou sua união com a médica Júlia Britto na noite da última sexta-feira (2), em uma cerimônia religiosa realizada na Catedral Metropolitana de Maceió. O casamento, marcado por momentos de emoção e alegria, reuniu familiares, amigos e diversas autoridades políticas do estado.

Júlia Britto, de 27 anos, compartilhou neste sábado (3) registros do evento em seu perfil nas redes sociais. As fotos mostram o casal em instantes íntimos e marcantes da cerimônia, desde a entrada na igreja até a celebração com os convidados. Na legenda da publicação, Júlia escreveu uma mensagem de amor:
 

Hoje, diante de Deus, da nossa família e dos nossos amigos, faço a mais importante promessa da minha vida: te amar em todas as circunstâncias. Não apenas hoje, mas todos os dias, nos momentos felizes e nos desafiadores. Te amo hoje, amanhã e para todo sempre."

O relacionamento entre Paulo Dantas e Júlia Britto foi assumido publicamente em setembro de 2024. Desde então, o casal tem aparecido junto em eventos oficiais e vem ganhando a simpatia do público. Júlia é filha do médico Luís Alberto Rocha e neta da pianista Selma Britto.

Com o casamento, o governador entra agora em um período de licença de 20 dias para a lua de mel. Durante sua ausência, o vice-governador Ronaldo Lessa assume interinamente o comando do Executivo estadual.

Rachadinhas em Câmaras Municipais: escândalo revelado pela operação falácia

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Polícia Federal | Foto: Reprodução
Uma operação deflagrada pela Polícia Federal, com autorização do Tribunal Regional Eleitoral, trouxe à tona um esquema de “rachadinhas” em Câmaras Municipais, expondo práticas fraudulentas que, segundo fontes, são há muito conhecidas nos bastidores da política. A ação, parte da Operação Falácia, revelou o que muitos já suspeitavam: a distribuição irresponsável e ilegal de parte dos vencimentos de cargos comissionados, uma prática considerada comum entre políticos que negligenciam a ética e a decência.

O Esquema das rachadinhas

As “rachadinhas” consistem na devolução de parte dos salários de assessores comissionados a políticos ou seus aliados, frequentemente sob coação. Nos bastidores, circulam relatos de que comissionados, muitas vezes sem outras opções de trabalho, aceitam as regras impostas para manter seus cargos. Parte dos vencimentos seria destinada a robustecer equipes ou beneficiar terceiros, tudo de forma velada e sem transparência.

Embora o esquema não seja novidade, a falta de denúncias formais sempre dificultou investigações. A ausência de coragem para expor os responsáveis, que muitas vezes projetam uma imagem de integridade perante a população, perpetuou a prática. Contudo, a Operação Falácia tem mudado esse cenário, trazendo à tona indícios robustos de corrupção.

Investigação e consequências

Nos últimos dias, vereadores de Maceió e cidades vizinhas têm enfrentado noites de insônia. As investigações da Polícia Federal, que avançam com celeridade, já causam apreensão entre figuras públicas da região. Há rumores de que novos desdobramentos estão por vir, incluindo a possibilidade de mandados de prisão. A operação tem gerado um clima de tensão, com políticos temendo a exposição de suas condutas.

A sociedade, por sua vez, acompanha com indignação o desenrolar dos fatos. A prática das “rachadinhas” não apenas compromete a lisura do serviço público, mas também reforça a desconfiança da população em relação aos representantes eleitos. A expectativa é que a Operação Falácia traga punições exemplares e sirva como um marco no combate à corrupção em âmbito municipal.

O que está por vir?

Com as investigações em curso, novos fatos devem surgir nos próximos dias. A Polícia Federal, apoiada pelo Tribunal Regional Eleitoral, parece determinada a desmantelar as redes de corrupção que operam nas Câmaras Municipais. Enquanto isso, a população cobra transparência e justiça, exigindo que os responsáveis sejam devidamente punidos.

O escândalo das “rachadinhas” reacende o debate sobre a necessidade de maior fiscalização e controle sobre os cargos comissionados, além de reformas que garantam a integridade no exercício da política. Resta aguardar os próximos capítulos dessa operação que promete abalar os alicerces da política local.

Venda do sistema de saneamento de Alagoas à BRK Ambiental volta a gerar críticas após alagamentos em Maceió

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A privatização do sistema de saneamento básico de Alagoas, realizada em 2020 durante a gestão de Renan Filho, ex-governador e atual Ministro dos Transportes, voltou a ser alvo de duras críticas após os severos alagamentos e transbordos de esgoto causados pelas intensas chuvas nesta quarta-feira (5).

A BRK Ambiental, empresa que venceu o leilão por R$ 2,009 bilhões e assumiu a responsabilidade pela gestão dos serviços de distribuição de água e esgoto no estado por 35 anos, enfrenta agora o crescente descontentamento da população, que sofre com a ineficiência no atendimento e falhas na infraestrutura.

Os fortes alagamentos e os problemas de drenagem em várias áreas de Maceió e cidades da região metropolitana de Alagoas expuseram as falhas do sistema de saneamento básico, agora sob o comando da BRK Ambiental. Em meio ao impacto das chuvas, moradores e internautas não pouparam críticas à empresa, apontando a falta de preparo para lidar com a demanda, a falha na infraestrutura e a ineficácia no atendimento, especialmente nos casos de falta de água e vazamentos.

Em diversos relatos nas redes sociais, a população destacou que, enquanto as chuvas causavam estragos nas ruas, a empresa parecia não ter um plano eficiente para amenizar os danos. A população lembra ainda que a gestão de Renan Filho ofereceu o pacote de privatização como parte de uma política de desestatização, que visava modernizar o setor, mas que, na prática, deixou a desejar.

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