Nikolas e Boulos | Foto: Reprodução |
Utilizando o mesmo formato já popularizado por ele em vídeos anteriores, como o que abordava o Pix, Nikolas lançou duras críticas ao governo Lula por supostos descontos indevidos em aposentadorias e pensões. O deputado baseou-se em um relatório da Controladoria-Geral da União (CGU) e classificou o caso como “o maior escândalo da história”.
Em contraste, os conteúdos produzidos por aliados do presidente somaram juntos apenas 5,5 milhões de visualizações — o equivalente a apenas 4% da audiência alcançada por Nikolas. O episódio escancara a dificuldade da esquerda em competir com influenciadores e parlamentares da direita, que dominam com mais eficácia o ambiente das redes sociais.
Dois dias após a publicação do vídeo, o ministro da CGU, Vinicius Carvalho, respondeu nas redes, informando que as investigações começaram em 2017, durante gestões anteriores, e que a operação já identificou fraudes de cerca de R$ 6 bilhões, com apoio da Polícia Federal. No entanto, a postagem do ministro teve alcance limitado: apenas 1,1 milhão de visualizações no X (antigo Twitter) e no Instagram.
Outros nomes da base governista também se manifestaram. O deputado Lindbergh Farias (PT-RJ) afirmou que o esquema teve início no governo de Jair Bolsonaro, enquanto a presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PT-PR), rebateu o conteúdo do vídeo acusando a oposição bolsonarista de propagar “mentiras” nas redes sociais.
A reação mais efetiva entre os aliados do governo veio do deputado André Janones (Avante-MG), conhecido por seu engajamento digital. Sua postagem, feita logo após a deflagração da operação da PF, alcançou 3,7 milhões de visualizações — número ainda distante da performance de Nikolas, mas o mais expressivo entre os defensores do governo.
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